sexta-feira, 27 de maio de 2016

LIÇÃO 09 - O DOM DE VARIEDADES DE LÍNGUAS

Texto bíblico: 1 Co 12.10 ; 14.2-28

Objetivos
Os alunos devem entender que o falar em línguas e uma benção para igreja,  bem como um sinal do batismo com Espírito Santo.

Introdução
O dom de variedade de línguas é a capacitação sobrenatural dada por Deus, mediante o Seu Espírito, ao crente em Cristo, para falar em língua estrangeira não conhecida e anteriormente não aprendida ou em uma língua estranha.
A narrativa de Atos 2 é o principal texto-base para o dom de variedade de línguas de natureza idiomática e o ensino de 1 Coríntios 12 a 14 a principal base para a manifestação do dom em línguas estranhas.
O dom de variedade de línguas, na condição de dom, como os demais relacionados na Bíblia, é concedida pelo Espírito Santo, mediante o Seu aprazimento e “segundo a graça que nos foi dada” (1 Co 12:11; Rm12:6).
Portanto, o referido dom não constitui sinal exclusivo de um experiência marcante com o Espírito, nem é exigido que todos os crentes em Cristo o tenham.
O apóstolo Paulo não indica, em nenhum lugar, que a glossolalia é prova de que o Espírito Santo foi recebido, tanto quanto não afirma que os que exercem o dom possuam um nível mais elevado de vivência cristã. Ao contrário, o apóstolo ensina que o referido dom não é concedido a todos os crentes, nem é um dos principais (1 Coríntios12:27-30).                                                                
fonte; http://uiecb.com.br/dom-de-linguas/

I-  A lingua estranha como evidencia do Batismo  com o Espirito Santo
  1. O falar em línguas como sinal do batismo.
O Espírito Santo manifestou-se de diferentes maneiras no Antigo Testamento. Em várias ocasiões, homens de Deus profetizaram verbalmente sob a ação do Espírito Santo. Todavia, não há qualquer indício de que alguém tenha experimentado o dom de línguas. Pois o falar em línguas estranhas, seja como sinal, seja como o dom, é uma operação divina encontrada somente a partir de Atos 2. O falar em línguas como sinal do batismo com o Espírito Santo teve o seu início no dia de Pentecostes (At 2.4). Segundo o pastor Antonio Gilberto “é uma imersão do crente no espiritual e sobrenatural de Deus” (At 1.5). Se no Antigo Testamento a atuação do Espírito Santo era esporádica e reservada a alguns, atualmente todos os crentes podem e devem buscar o batismo com o Espírito Santo e ao mesmo tempo pelo Espírito falar noutras línguas, pois é uma promessa a todos os salvos em Cristo Jesus (At 1.4; 2.38).
  1. O dom de variedade de línguas.
No batismo com o Espírito Santo, o crente, pelo mesmo Espírito, fala em línguas como sinal e evidência inicial da promessa recebida, isso não significa que ele recebeu o “dom de variedade de línguas”, pois, segundo pastor Antonio Gilberto, “é um milagre linguístico sobrenatural” e “nem todos os crentes batizados com o Espírito Santo recebem este dom (1 Co 12.30)”. Os dons são distribuídos segundo a vontade e o propósito de Deus. Não depende do querer do homem, mas da soberania divina (1 Co 12.11). Cabe a cada crente buscar com zelo os melhores dons (1 Co 12.31). Você deseja receber os dons espirituais? Então, ore, creia e busque com fervor, pois o Senhor irá conceder-lhos.
  1. A finalidade do dom de línguas.
O propósito primário deste dom não é edificar coletivamente a igreja, mas o crente de forma individual, oferecendo-lhe a oportunidade de ter um relacionamento maior com Deus (1 Co 14.2,4). Contudo, havendo interpretação (1 Co 14.5), as línguas cumprem a mesma função da profecia e edifica toda a congregação.                               fonte;http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-02-03.htm

II- A edificação pessoal
EDIFICAÇÃO PRÓPRIA
I Coríntios 14:4 - "O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo; mas o que profetiza edifica a Igreja".
No original grego, a expressão "edifica-se a si mesmo" tem o mesmo significado de quem está a carregar uma bateria. Como se sabe, para um automóvel funcionar normalmente, a bateria tem que estar carregada. Do mesmo modo, para a sua vida funcionar bem, o seu espírito também tem de estar carregado com a energia do Espírito Santo, pois é pelo seu espírito que todo o seu corpo é vivificado.
Muitos irmãos têm uma vida espiritual pouco vitoriosa, porque nunca carregam o seu espírito. É ao orarmos em línguas que nós recarregamos o nosso espírito, ou seja, o Espírito de Deus recarrega o nosso espírito. Veja em Judas 20.
Judas 20 - "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos, sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo".
Isto quer dizer que, quando você estiver a orar , isto é, orar em línguas estranhas, você está a edificar-se a si mesmo; está a carregar a sua "bateria " ( o seu espírito ). Portanto, orar em línguas é importante.
A sua verdadeira energia provém do espírito e não da cabeça.
Provérbios 4:23 - "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida".
Aqui, coração refere-se ao espírito. Guarda o teu coração, porquê? Porque dele procedem as saídas da vida, isto é, porque dele procedem os fluxos da vida, a energia que lhe dá forças. Quando uma pessoa está viva é o espírito que dá energia ao seu corpo; quando o seu espírito sai, o corpo pára de funcionar, morre. Portanto, é do seu espírito que saiem as energias para o seu corpo. Então, quanto mais você orar em línguas, mais o seu espírito fica cheio de energia.
fonte; http://oracaoemlinguas.blogspot.com.br/2013/04/entao-para-que-serve-orar-em-linguas_9692.html

III-  A edificação da igreja
O dom de línguas é a habilidade dada por Deus a alguém para que haja comunicação numa língua desconhecida, e para que seja interpretada na assembléia a fim de que todos possam compreendê-la.  II Co.12:10 ; I Co. 14:5.
É uma manifestação do Espírito (I Co.12:7), e não uma habilidade humana.  Isto não têm absolutamente nada a ver com habilidades lingüísticas naturais, eloqüência em discursos, ou uma nova maneira Santificada de falar-se.  Ainda que o Espírito possa estar envolvido nestas características estão todas á parte do assunto em consideração. O dom de línguas é uma manifestação ou expressão sobrenatural do Espírito Santo, através dos órgãos vocais de uma pessoa. Ela é uma manifestação direta da esfera dos milagres.   A Bíblia revela três categorias gerais quanto ao falar-se em línguas. Embora a Bíblia não seja escrita na forma de um livro de teologia sistemática, com tudo bem dividido e esquematizado, á medida em que a estudamos e aprendemos por observação e experiência, certas categorias claramente emergem.  Ainda que a Bíblia em si não nos dê resumos sistemáticos, estes são descobertos através de uma síntese de todos os ensinamentos da Bíblia num dado assunto. Isto é parte do “manejar (analisar) bem a Palavra da Verdade”. II Tm.2:15.
Estas três categorias de línguas podem ser, claramente, vistas nas Escrituras:
1 – Línguas que são faladas no momento em que recebemos o Batismo no Espírito Santo.
(Atos 2:4 –6; 10:45-47 e 19:6).
2 – Línguas para uma comunhão pessoal com Deus numa maneira contínua.
(I Co.14:1-15;  Judas 20; Rm.8:26,27 e Ef. 6:18).
3 – Línguas que são dadas na igreja  para  uma  comunicação ao Corpo e  para  serem  um sinal ao incrédulo.
( I Co.12:10; 14:5; 14:21-22).                                                                                                              
Foi a confusão destas três categorias de línguas que o Senhor procurou corrigir na Igreja de Corinto. Aparentemente, alguns falavam em línguas demasiadamente nas reuniões, sem que interpretações fossem dadas e  isso produzia confusão e abusos. Portanto, o Senhor, através de Paulo, classificou-as para eles. Além disso, deveríamos entender que há três maneiras gerais em que a Bíblia usa a palavra “dom” ou “graça”.
1 – O “dom” de Deus da Salvação através de Cristo. (Rm.5:15-18; II Co.9:15), o qual inclui:
2 – O “dom” do Espírito Santo. (Atos 2:38; 8:20 e 10:45) o qual inclui;
3 – Os “dons” do Espírito Santo. (I Co.12:1,4,9 e 28; Hb. 2:4).
Em nenhum lugar o batismo no Espírito santo é chamado de “dom de línguas”. Ao invés, ele é o “dom do Espírito” (o qual inclui línguas). Todo crente que é cheio do Espírito Santo deve falar em línguas , mas nem todos necessariamente têm o dom de línguas como uma manifestação espiritual no ministério do Corpo.   Paulo ensina que 99% de línguas são para um uso particular e pessoal na oração, louvor e auto-edificação. Todavia, há aqueles a quem o Espírito move para que levantem as suas vozes em línguas na assembléia, para que sejam, em seguida, interpretadas, a fim de abençoarem ao povo.
O DOM DE LINGUAS É PARA A EDIFICAÇÃO DA IGREJA, E NÃO DO INDIVIDUO QUE O EXERCITA. O FALAR EM LINGUAS, COMO PARTE DO DOM DO ESPIRITO SANTO, DEVE CONTINUAR EM NOSSAS VIDAS PRIVADAS PARA UMA EDIFICAÇÃO INDIVIDUAL, E NÃO DA IGREJA.

QUAIS SÃO OS PROPÓSITOS DE LINGUAS E INTERPRETAÇÃO NA IGREJA?
01 –Para serem um “sinal” ao incrédulo. (I Co.14:21-22).
02 – Para expressarem edificação, exortação e conforto ao crente. (I Co.14:3-5). Línguas com interpretação são equivalentes a profecias.
03 –Para levantarem a congregação ao louvor e á oração ( I Co.14:13-16). Nesta passagem, Paulo encoraja ao que fala em línguas a orar pela interpretação. O contexto imediato que se segue é o orar e o falar em línguas. A dedução é que a oração e o louvor no Espírito, poderiam ser interpretadas e  ser edificantes ao Corpo. Se uma igreja tem mais línguas e interpretações que profecias, isto é uma indicação que ela não cresceu além de um nível elementar de fé (I Co. 14:5,13), ou que há incrédulos que, regularmente, a freqüentam e que necessitam desde sinal (14:21-22).

DE QUE MANEIRA AS LINGUAS SÃO UM “SINAL” AOS INCRÉDULOS? 
01 – Pela EVIDÊNCIA do sobrenatural; ao verem as pessoas falando em línguas que elas nunca aprenderam. (Atos 2: 6-8; I Co. 14:21-22).
02 – Pela SENSAÇÃO do sobrenatural; elas carregam a atmosfera com a sensação da presença de Deus. Isto é sentido até mesmo pelos incrédulos 
03 – Pelo TESTEMUNHO do ouvir-se uma língua estrangeira que eles possam conhecer. Deus lhes dá um sinal, falando com eles em suas línguas maternas (ou outra que aprenderam).
Este foi o grande sinal durante o Pentecostes. Eles ouviram as pessoas falando, sobrenaturalmente, em suas próprias línguas maternas. Este sinal proporcionou a salvação de três mil pessoas que foram obedientes. Ainda que as línguas sejam um sinal, os incrédulos nem sempre as aceitam como tal, especialmente se forem praticadas sem a ordem devida (todos falando ao mesmo tempo – I Co.14:23).  Eles dirão; “estais loucos”. Na verdade, muitos cépticos e críticos respondem desta maneira, até mesmo quando as línguas são praticadas no modo apropriado.  Muitos hoje, igualam as línguas a uma tagarelice incoerente que é falada num estado de loucura emocional ou psicológica.   Isto é, exatamente, o que um grupo de pessoas orgulhosas disse no dia de Pentecostes (Atos 2:13). Isto é, exatamente, o que Deus disse que os homens diriam.
fonte; http://www.ifamilia.com.br/index/index.php?option=com_content&view=article&catid=68:espirito-santo&id=179:dom-de-variedades-de-linguas&Itemid=61

Conclusão
A prática do dom de variedade de línguas
 Em função dos exageros e desvios quanto a este dom, precisam ser consideradas as orientações bíblicas para o seu exercício:
Não há sentido exercê-lo publicamente sem que haja interpretação (1 Co14:13,28);
O número dos que exercem o dom no culto público deve ser limitado a dois ou, quando muito três (1 Co 14:27);
Os que falam em línguas devem fazê-lo sucessivamente; não há apoio bíblico para a fala simultânea em grupo (1 Co 14:27);
Deve-se considerar incoerente e sem apoio bíblico o procedimento de “aprender” a falar em línguas, pois, se é dom, distribuído como apraz ao Espírito Santo, não pode ser aprendido (1 Co 12:11);
A manifestação do dom não exige um estado de êxtase. Quando são narradas as experiências de falar em línguas na Bíblia, não se declara que ocorreram em estado de descontrole mental ou emocional (At 2:10,19);
Admite-se que o dom sirva para edificação pessoal, embora isso vá de encontro ao propósito geral dos dons, que é edificar o Corpo – a Igreja;
Ao ser exercido o dom, a Igreja deve julgar o conteúdo da fala, usando o dom de discernimento (1 Co 14:29).
fonte: http://uiecb.com.br/dom-de-linguas/

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD

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