sábado, 16 de maio de 2015

LIÇÃO 07- UMA PESSOA ANTENADA

Texto bíblico     Dn  1.3-21
Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza;
jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, inteligentes, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Ele devia ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônios.
O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei.
Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego.
Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles.
E Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpatia por ele.
Apesar disso, ele disse a Daniel: "Tenho medo do rei, o meu senhor, que determinou a comida e a bebida de vocês. E se ele os achar menos saudáveis que os outros jovens da mesma idade? O rei poderia pedir a minha cabeça por causa de vocês".
Daniel disse então ao homem que o chefe dos oficiais tinha encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias:
"Peço-lhe que faça uma experiência com os seus servos durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber.
Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei, e trate os seus servos de acordo com o que você concluir".
Ele concordou e fez a experiência com eles durante dez dias.
Passados os dez dias eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei.
Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais.
A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.
Ao final do tempo estabelecido pelo rei para que os jovens fossem trazidos à sua presença, o chefe dos oficiais os apresentou a Nabucodonosor.
O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei.
O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos nos quais se exigia sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino.
E Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro



I-  O CDF da turma 
O que é CDF:
CDF é uma sigla usada para chamar o indivíduo que é muito inteligente, que é muito dedicado aos estudos e que por isso está sempre alheio e pouco participa da vida social dos jovens de sua idade, uma vez que sua prioridade principal é estudar muito para tirar as melhores notas e no vestibular ser o primeiro classificado.

CDF significa “cabeça de ferro” ou “crânio de ferro” porque a pessoa estuda tanto que se presume que, se tivesse um crânio normal como os demais, esta cabeça não resistiria e poderia estourar. Não devemos confundir este termo com os Nerd, termo americano, porque estes são interessados á exaustão por ciências e computação e os CDFs concentram seus estudos e suas preferências em matérias escolares, tais como matemática, física, química, geografia entre outras.

Os CDFs são geralmente jovens que tem a Escola ou a Universidade como a preocupação primeira de suas vidas, onde muitas vezes estas características são desenvolvidas não pelo seu desejo de aprender, mas porque é uma exigência única de seus pais.

O CDF pode até não ser um gênio, um superdotado, ou ter um intelecto privilegiado, um talento criativo incomum, porém como é tão dedicado aos estudos, sua inteligência não tão desenvolvida, é superada por sua dedicação.
fonte; http://www.significados.com.br/cdf/

Diferença entre Nerds e CDFs
Nerd é um estereótipo que pode levantar muitas questões sobre seu real significado. A maioria das pessoas o definiria como um anti-social cujos interesses recaem sobre tecnologia, coleções, RPG, HQ entre outras. Geralmente é empregado de forma pejorativa. Porém, como é típico das generalizações, isso limita muito a visão sobre as pessoas que se encontram nesse perfil. Os nerds são tão variados em seus gostos quanto quaisquer pessoas são variadas entre si.
No Brasil, chama-se de CDF. de forma ofensiva aquele nerd que se dedica exageradamente aos estudos. Usa-se a sigla ou acrônimo CDF significando “crânio-de-ferro” ou vulgarmente “**-de-ferro”. Entretanto, existe uma diferença básica entre nerds e CDFs: Enquanto no primeiro grupo encaixam-se os naturalmente interessados em ciências e computação – podendo mesmo não ir bem na escola, uma vez que muitos se consideram autônomos o suficiente na aprendizagem a ponto de não se preocuparem com a organização de cadernos ou o dever de casa – o segundo costuma referir-se a jovens em idade ginasial que tem a escola como ponto central de suas vidas; ocasionalmente nem mesmo motivados pelo desejo de aprender, mas sim de agradar seus pais e professor.
fonte;https://turmaadoarqui.wordpress.com/2008/04/11/curiosidade-saiba-a-diferenca-entre-nerd-e-cdf/

A VERDADEIRA SABEDORIA DO ALTO
 “A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.” (Tg 3:17-18)
“Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais…” (Mc 12:15a)

Somos cristãos e glória a Deus por isso, pois significa que estamos na escola da graça e da fé, rumo a sermos a cada dia mais parecidos com Cristo, correto? Porém, no ambiente religioso no qual desenvolvemos nossa fé (Igreja), podemos ser vítima de um efeito corrosivo da genuína fé chamado: hipocrisia.
A Bíblia diz sobre hipocrisia o tempo todo! A Bíblia nos ensina sempre sobre o cuidado de nos achar que somos algo que não somos… de vivermos algo que destoa do que pregamos…

“Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!” (Is 5:21)
A hipocrisia é um vírus maldito que usufrui do ambiente religioso para se proliferar e geralmente as pessoas que mais condenam a hipocrisia são seus maiores hospedeiros.
Então, qual seria a verdadeira sabedoria? Como sabemos se temos a sabedoria verdadeira, lá do alto sobre nós? No texto bíblico base, vemos algumas marcas da sabedoria do céu. Vamos estuda-las?

1)      SABEDORIA DO ALTO É: PURA
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.” (Sl 51:10)
O salmista clamou a Deus por um coração puro, um coração limpo. A sabedoria de Deus nos traz uma sabedoria pura, sem mancha, sem malícia, sem dolo, simplesmente recheada de Cristo.
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5:8)


2)      SABEDORIA DO ALTO É: PACÍFICA
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5:9)
A sabedoria de Deus não serve para gerar contendas e discussões, a sabedoria do alto é pacificadora, curativa, agregadora… Um homem sábio é aquele que agrega, que condensa, que unifica inimigos, que sara relacionamentos quebrados, que uni famílias desfeitas… Uma pessoa que se diz sábia, mas fica gerando confusão e divergências esta pessoa não tem sabedoria do alto, a sabedoria do alto traz paz.

3)      SABEDORIA DO ALTO É: MODERADA
“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” (Fp 4:5)
A genuína sabedoria do alto TEM QUE SER MODERADA! Estamos vivendo um tempo dos desequilíbrios, onde as pessoas não conseguem centralizar as coisas, são desequilibradas para julgar, para gastar, para comer, para poupar, para trabalhar, enfim, o desequilíbrio reina em um mundo que não tem a sabedoria do alto. Você tem vivido uma vida equilibrada? Você tem vivido uma vida ajustada?  Gastando moderadamente? Vivendo uma vida correta? A moderação é uma das marcas da sabedoria do alto!

4) SABEDORIA DO ALTO É:TRATÁVEL
A palavra no original grego significa; pessoa capaz de ser ensinada.
A bíblia diz que nos últimos dias as pessoas seriam amantes de si mesma, pastores de si mesmo, ou seja; incapazes de aprender e se submeter.
 “Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, PASTORES QUE A SI MESMOS SE APASCENTAM; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas;” (Jd 12)
Como Paulo diz a seu discípulo este até ouvem, mas jamais chegam ao pleno conhecimento:
“que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade.” (2Tm 3:7)

5) SABEDORIA DO ALTO É: CHEIA DE MISERICÓRDIA
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mt 5:7)
A sabedoria do alto deve possuir a marca da misericórdia, pois quem não semeia misericórdia jamais obterá misericórdia quando precisar dela, e acreditem; todos precisaremos em algum dia da misericórdia do céu e dos homens.
Jesus teve um ministério cheio de misericórdia, diferente do ministério farisaico, que não agia com amor e misericórdia, ao contrário, eram cruéis e maléficos, desprezando seus próprios pecados.
“Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” (Jo 8:3-7)

6) SABEDORIA DO ALTO É: POSSUI BONS FRUTOS
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento …” (Lc 3:8)
A vida nos ensina que quem esta no espírito revela o fruto do espírito na sua vida, revela que quem foi restaurado no espírito mostra que foi restaurado no seu caráter, não só com palavras, mas com ações. Temos que combater assim como Jesus combateu o evangelho do faz de conta, o evangelho da hipocrisia, a sabedoria do alto tem que ser expressa em ações!

7) SABEDORIA DO ALTO É: SEM PARCIALIDADE
A sabedoria do alto deve ser uma sabedoria que não faz acepção de pessoas, antes fixa suas marcas em Cristo agindo como Ele, sem acepção de pessoas…
“Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação,” (1Pe 1:17)

8) SABEDORIA DO ALTO É: SEM HIPOCRISIA
“Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.” (Mt 23:28)
A sabedoria do céu deve nos mudar por dentro não por fora!
Quando penso em sabedoria penso em um senhor de barba branca cheio de instruções e aulas sobre tudo, porém, a grande sabedoria não reside em quem ensina, mas em quem se deixa ensinar pela palavra de Deus. Muitos hoje ensinam, mas não são ensináveis como vimos no tópico: “Tratável”.
O grande sábio é aquele que vence a tentação de aprender para ensinar, que vence a barreira de pregar sem antes ser moldado por aquilo que prega, precisamos fugir do espírito farisaico no poder de Deus.
Que o mundo veja a luz de Jesus em nós, não por ações humanas, manifestações teatrais e carnais de uma espiritualidade sem vida, mas demonstração de uma nova vida realmente amparada pela unção do Espírito Santo em nós! Que o Senhor nos abençoe e nos guarde na unção de Deus, nos ensinando a viver a Sua palavra de verdade e cheios da sabedoria do alto sobre nós!
“A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.” (Tg 3:17-18)
fonte;http://www.igrejaelshaddai.org/site/2014/02/a-verdadeira-sabedoria-do-alto/

II-  Sem mistura
Daniel (hb. Deus é meu juíz) foi descendente da alta nobreza judaica (Dn 1.3; Josefo, Anti. 10.10,1). Foi levado cativo para a Babilônia por Nabucodonosor em 605 a.C. juntamente com outros jovens judeus com as mesmas qualidades.
O Livro de Daniel nos revela que apesar das condições adversas, este grande servo de Deus conseguiu manter um padrão de conduta moral e de vida espiritual, que nos serve de exemplo para uma conduta cristã em meio a moderna Babilônia, caracterizada pela pluralidade religiosa, pelo relativismo moral, e por um academicismo frívolo e conivente com estas questões.
1. A Infância de Daniel: Tempo de Lançar as Bases
Não temos detalhes sobre a infância de Daniel. Há fortes evidências de que ela foi vivida em Jerusalém. Alguns historiadores afirmam que por volta dos doze e dezesseis anos de idade, Daniel já se encontrava na Babilônia. Apesar da falta de informações sobre a infância de Daniel, podemos deduzir algumas coisas.
1.1 A Educação de Daniel
Daniel, assim como toda criança judaica, teve como referencial teórico educacional o Livro da Lei (Dt 6.1-9). As realizações, os mandamentos e as promessas de Deus para o seu povo foram por ele conhecidas e apropriadas. Sua base educacional foi a família. Não havia escolas judaicas formais no tempo de Daniel. A educação se voltava para os aspectos práticos da vida, levando em consideração a moral, a vida espiritual, a cultura e outros aspectos sociais.
Nestes termos, a condição econômica/social da criança pouco importava. Nobre ou não, todos deveriam ser educados por seus pais com o mesmo amor, observando-se os mesmos princípios e fundamentos.
Como estamos cuidando da educação de nossos filhos? Como pais ou responsáveis, estamos fazendo a nossa parte, promovendo sólidos fundamentos morais e espirituais em nossos lares a partir do culto doméstico, da leitura e do estudo da Palavra, ou como muitos, já terceirizamos para a escola e para a igreja estas responsabilidades?
1.2 As Convicções de Daniel
Acredito que Daniel não apenas aprendeu com o que ouviu de seus pais, mas, acima de tudo, pelo exemplo dos mesmos. Onde não existe o exemplo as palavras perdem a força. Algumas questões precisam ser consideradas, e se encontram nas entrelinhas da narrativa histórica.
Imagine um jovem crente em plena adolescência, que aprendeu que o seu Deus era o criador e sustentador de todas as coisas, e que elegeu soberanamente sua nação como propriedade peculiar, vendo o templo de adoração a este Deus sendo destruído, a cidade devastada, e as propriedades de sua família confiscadas. Uma verdadeira tragédia e calamidade que podem abalar as estruturas de qualquer indivíduo, removendo-o em pouco tempo de sua fé para um estado de revolta e incredulidade.
Mas isso não aconteceu com Daniel. As calamidades não se tornaram maior do que as suas convicções. Daniel não conhecia apenas parte da Lei do Senhor, dos Escritos e dos Profetas, ele sabia que a mesma Escritura que prometia bênçãos para a nação por sua obediência, alertava para as maldições face a desobediência e rebeldia do povo (Dt 28; 2 Cr 7.11-22; Jr 25.1-14). Conhecia também as promessas de restauração, quando arrependido este povo se voltasse para o Senhor (Jr 29.10-14; Dn 9.1-3); Dessa forma, submeteu-se a vontade de Deus sem reclamar, sem maldizer, sem blasfemar.
Daniel foi levado prisioneiro para Babilônia deixando para trás a sua terra, mas levando adiante a sua fé em Deus. As lembranças dos tristes acontecimentos não lhe ofuscaram a visão de uma gloriosa restauração.
fonte;fonte;http://artigos.gospelprime.com.br/daniel-crescimento-em-tempo-de-crise/

III- Projeto santificação

A Determinação de Manter a Pureza

Jovens longe de casa enfrentam tentações. Se cruzar a linha e violar alguns princípios ensinados pelos pais, quem vai saber? Imagine, então, jovens levados de uma maneira violenta para uma terra estranha. Eles nem sabiam se os pais ainda estavam vivos. Poderiam até duvidar o poder do Deus que serviam, pois ele não protegeu seu povo dos ataques da Babilônia. E agora o imperador mandou que eles fossem preparados para servir no governo dele. Seria grande coisa se submeter às ordens deste rei poderoso?

Daniel percebeu que alguma coisa dos alimentos e bebidas fornecidos pelo rei traria contaminação. É provável que alguns destes alimentos fossem proibidos para os judeus na lei dada no monte Sinai 800 anos antes. Como este jovem reagiu? Poderia ter oferecido desculpas, dizendo que ele não tinha controle da situação e teria que ceder às ordens do rei. Daniel não tinha controle da situação, nem do rei, nem do homem encarregado da responsabilidade de supervisionar os jovens em treinamento. Mas ele tinha controle de si, e tomou a sua própria decisão. “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se” (1:8). Deus abençoou esta decisão de Daniel, e o chefe permitiu que ele e os seus companheiros fizessem uma experiência, comendo comidas mais simples durante dez dias. Deus estava com eles, e o chefe viu que progrediram mais do que os jovens que comiam os alimentos do rei.

O resultado foi favorável, mas a decisão de Daniel não foi condicionada no resultado. Ele decidiu fazer a coisa certa antes de falar com o chefe. Mesmo se este tivesse recusado o pedido do jovem, Daniel já tinha tomado a decisão. Será que nós temos a mesma convicção?

Nós enfrentamos situações em que temos que insistir em fazer a coisa certa, ou ceder às pressões de outros, até de pessoas que exercem autoridade sobre nós. Um superior no trabalho pode exigir que mintamos para um cliente, para um fornecedor, ou para o próprio governo. Se insistirmos em fazer a coisa certa e falar somente a verdade, poderemos sofrer consequências, talvez até perdendo o emprego. E não temos garantia de intervenção divina, como aconteceu com Daniel. O que faremos? Resolveremos, firmemente, não nos contaminar?

Uma vez que Daniel tomou uma atitude, Deus o usou para revelar algumas das suas mensagens mais importantes da época. Ele revelou e explicou sonhos do rei Nabucodonosor, frisando um ponto central da mensagem divina para todas as épocas – Deus exerce sua autoridade sobre todos os reis. Ele olhou para um tempo, séculos depois, quando Deus estabeleceria “um reino que não será jamais destruído” (2:44), e disse que este reino “será um reino eterno” (7:14,27). Em outra ocasião, ele disse que o rei Nabucodonosor seria humilhado “até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (4:32). Décadas depois, Daniel avisou um descendente do mesmo rei do castigo iminente, porque ele não se humilhou diante do Senhor (5:22-30). Ele transmitiu várias outras profecias importantes, mostrando o domínio total do Senhor.

A Determinação de Confiar em Deus

Os anos passaram. A Babilônia caiu à Medo-Pérsia. Daniel ficou velho. Mas, ainda tinha lugar nos planos de Deus e no governo do novo império. Ele se destacou entre pessoas influentes e se tornou um dos homens mais poderosos na Medo-Pérsia. Homens invejosos procuraram meios para destruir Daniel. Perceberam que o único ponto vulnerável era a fé deste homem de Deus, e acharam uma maneira de usar a sua fé para derrubá-lo. Convenceram o rei a proibir que petições fossem feitas a qualquer homem ou deus, a não ser ao próprio rei, durante 30 dias.

Dá para imaginar algumas pessoas – até supostos cristãos – achando uma maneira de aceitar o decreto do governo: “Deus vai compreender”; “Precisamos primeiro passar por esta crise e, depois, poderemos servir a Deus melhor”; “Nada diz que precisamos orar abertamente; podemos praticar a nossa fé em segredo”; etc.

Daniel, agora provavelmente com uns 80 anos de idade, não estava preocupado com auto-proteção, pois vivia para exaltar o nome de Deus. Ele recusou negar a glória ao verdadeiro Rei dos reis. Continuou orando abertamente como antes. Os inimigos de Daniel aproveitaram o momento e obrigaram o rei a aplicar a lei. Daniel foi lançado numa cova cheia de leões famintos. Deus salvou este homem de fé, e o rei mandou matar os inimigos que tentaram derrubá-lo.

A fé de Daniel na velhice foi o resultado natural de sua determinação de manter a sua pureza na juventude. Teria sido mais fácil se submeter às ordens do rei no começo da sua carreira e ceder ao decreto de outro rei 70 anos depois. Mas a mesma convicção que guiou os passos do jovem firmou os pés do velho servo do Senhor. Daniel não vacilou, porque acreditou no mesmo Deus que conduziria o apóstolo Paulo 600 anos depois, quando este discípulo encarava sua própria morte como mártir e disse: “porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Timóteo 1:12)
fonte;http://www.estudosdabiblia.net/d174.htm

Conclusão
Não havia dúvida na mente de Daniel e de seus companheiros. A lealdade a Deus foi mais importante do que a lealdade ao rei. A fidelidade deles estava sendo provada, e o assunto era a obediência a Deus ou ao homem. Tomando-se como base o fiel testemunho desses quatro jovens, o povo de Deus no tempo do fim também não vai hesitar a fazer suas escolhas entre o certo e o errado.
Quando os dez dias se completaram, eles eram os melhores dentre todos os demais jovens (ver Daniel 1:15-20). Eles tinham a mente clara e o corpo saudável. Eles desempenharam o papel de persuasivas testemunhas de Deus. Neste episódio, de forma clara e inegável, quando os obstáculos foram removidos, a fidelidade para com Deus compensou tanto que todos puderam ver os resultados da sua fidelidade. Diz a Palavra de Deus que “a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e em toda a sabedoria; e Daniel era entendido em todas as visões e todos os sonhos. ...e em toda matéria de sabedoria e discernimento, a respeito da qual lhes perguntou o rei, este os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.” Daniel 1:17 e 20. Individualmente temos escolhas a fazer. Existe uma eternidade aguardando para aqueles que são fiéis a Deus, uma vida inteiramente nova onde o pecado, a morte, o sofrimento e a perda não existirão. Vale a pena ser fiel a Deus.
fonte;http://verdadeemfoco.com.br/estudo.php?id=4

Colaboração para o Portal Escola Dominical - Jair Cesar Silva Oliveira
Fonte: PortalEBD

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