sábado, 11 de abril de 2015

LIÇÃO 02 - ALGUÉM IMPULSIVO



Texto bíblico   Gn  25.27-33
Os meninos cresceram. Esaú tornou-se caçador habilidoso e vivia percorrendo os campos, ao passo que Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas.
Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca preferia Jacó.
Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou faminto, voltando do campo,
e pediu-lhe: "Dê-me um pouco desse ensopado vermelho aí. Estou faminto! " Por isso também foi chamado Edom.
Respondeu-lhe Jacó: "Venda-me primeiro o seu direito de filho mais velho".
Disse Esaú: "Estou quase morrendo. De que me vale esse direito? "
Jacó, porém, insistiu: "Jure primeiro". Então ele fez um juramento, vendendo o seu direito de filho mais velho a Jacó.


Objetivos:     Esta lição tem como objetivo,fazer os alunos entenderem
                       que precisam ter domínio próprio sobre os impulsos,
                       agir de maneira precipitada acarreta em muitos danos;


Introdução
Nós temos estudado neste trimestre acerca da pessoa do adolescente, na qual  já estudamos anteriormente as dificuldades que essa fase trás para os mesmos. Estudamos também as diferenças entre meninas e meninos, e que é necessário passar por este processo, porem sem causar transtornos para a familiar, ou seja, “adolescer sem aborrecer”.
Agora iremos estudar um elemento inevitável na adolescência, porem dever ser controlado, a Impulsividade. Característica própria dos adolescentes, porem  temos de manter um controle sob esta situação. Uma vez que o adolescente se prepara para entra na vida adulta, se faz necessário controlar a impulsividade, para que assim evite maiores problemas.


 I- Troca comigo?
Trocando a benção de Deus por um prato de comida...
E tomem cuidado também para que ninguém se torne imoral ou perca o respeito pelas coisas sagradas, como Esaú, que, por causa de um prato de comida, vendeu os seus direitos de filho mais velho. Como vocês sabem, depois ele quis receber a bênção do seu pai. Mas foi rejeitado porque não encontrou um modo de mudar o que havia feito, embora procurasse fazer isso até mesmo com lágrimas. Hebreus 12:16-17 (NVLH)

Esaú cresceu ouvindo seus pais (Isaque e Rebeca) falarem de Deus, mas não temia e muito menos teve uma experiência pessoal com Ele e nem se esforçou para ter.
Ao lermos a historia da sua vida no livro de Gênesis (a partir do cap. 25) e refletirmos sobre suas ações e caráter podemos chegar a essa conclusão.
Esaú desprezou e depois vendeu o seu direito da primogenitura (Gen. 25:29-34) trocando a benção de Deus por algo que lhe proporcionaria apenas uma satisfação momentânea.
Talvez pelo fato de ser um hábil caçador e ser o filho preferido de Isaque, Esaú pouco se importasse com o direito de primogenitura. Ele não enxergava a grandeza que aquela benção traria para sua vida e para sua descendência; confiava em si mesmo e pensava que seu futuro estava garantido, afinal ele era o primogênito.

(Jacó foi errado, mas se ele fez a proposta para Esaú é porque conhecia bem o seu irmão e sabia que ele não se importava com a benção de Deus.)
O tempo passou e quando chegou o momento de receber a benção, Jacó, ajudado por sua mãe, se passou por Esaú e foi abençoado por Isaque.
Isaque não sabia do "acordo" que seus filhos fizeram e não abençoaria Jacó, se ele não tivesse agido dessa maneira. Ele agiu novamente errado, mas foi Esaú quem desprezou e trocou sua benção por um prato de comida...
Esaú ficou furioso e muito magoado com Jacó. Ele chorou amargamente diante do seu pai, mas suas lagrimas não foram de arrependimento por ter desprezado a Deus, foram de remorso.

Se ele reconhecesse seu erro e reconhecesse que se ele estava naquela situação, era porque não honrou a Deus e pedisse perdão, eu acredito que Deus o abençoaria.
Mas Esaú não queria a benção de Deus, queria a benção do seu pai.
Ele não honrava e nem queria honrar a Deus.
Ele desprezava a Deus e Deus sabia disso.

Esaú desprezou a benção de Deus (Gen.25:32). Trocou-a por algo momentâneo (Gen.25:34) e depois começou a planejar uma vingança contra seu irmão (Gen.27:41). Acho que ele pensava que Jacó era seu problema e se ele o matasse, conseguiria viver em paz...
Depois de alguns anos Esaú até conseguiu perdoar Jacó (Gen.33) mas continuou vivendo sem compromisso com Deus, desprezando a Deus.

Em Hebreus, Deus nos alerta para que não façamos o mesmo que Esaú fez.
Muitos tem trocado a benção de Deus, por algo momentâneo. Assim como Esaú, não buscam ter compromisso e nem conhecer a Deus, querem apenas que "Isaque" coloque as mãos em suas cabeças, pois acham que dessa maneira serão abençoados, mas dentro de si desprezam a Deus.

Esaú por um tempo foi bem sucedido, talvez pela sua habilidade ou pela força do seu braço (Gen.33:9), mas seu fim e o da sua descendência foi triste.
O mesmo acontece com aqueles que não buscam honrar a Deus de verdade, não tem temor, se apoiam no fato de estar numa igreja há anos e como Esaú acham que seu futuro já está garantido por isso.
Texto: http://versiculosemeditacoes.blogspot.com.br/2013/04/trocando-bencao-de-deus-por-um-prato-de.html


A impulsividade
Para entendermos melhor qual significado de impulsividade?
Segundo o dicionário impulsividade é a qualidade do impulsivo, ou seja, alguém que age irrefletidamente, obedecendo ao impulso do momento.; Que facilmente se excita ou enfurece. 
Uma pessoa que age por ímpeto, estímulo, incitamento, instigação.
Alguém impulsivo age, toma decisões sem pensar, sem avaliar as repercussões de sua escolha, simplesmente de uma hora pra outra decide fazer algo, sem analisar a situação. Vimos no nosso texto bíblico essa atitude; Esau tomou uma decisão sem pensar, sem refletir, apenas para satisfazer uma vontade de momento, não pensou nas conseqüências de sua escolha.

 Este é sem sombra de dúvida um tema que atinge pelo menos metade da humanidade, não apenas os adolescentes, os psicólogos afirmam que a impulsividade atrasa totalmente o desenvolvimento emocional da pessoa, ficando presa incessantemente de instintos primitivos.
 A impulsividade geralmente se associa a outros aspectos negativos, um deles é o consumismo.
O impulsivo sofre por sua idéia fantasiosa de achar que detém o poder da mudança, quando a grande meta social é o convite para a reflexão. Há um texto bíblico que nos mostra essa idéia.
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? (Lc 14:28)
Aqui o texto bíblico nos informa que é necessário pensar, analisar, antes de tomarmos a decisão de realizar algo, nesta passagem o construtor agiu de modo impulsivo, pois não se assentou pra avaliar todos os seus gastos, o resultado foi que não pode concluir a sua obra.
O mesmo se dá no versículo a seguir:
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro
 a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra
ele com vinte mil? (Lc 14.31)


PRESSA
Provérbios dizem verdades de modo breve e incisivo. O livro de Provérbios, escrito na sua maioria pelo sábio homem Salomão, está repleto de teses tratando da vida diária. Um tema do livro, freqüentemente ressaltado, é a necessidade de se evitar a pressa. Muitos de nós lutam com a impulsividade, por isso precisamos refletir sobre os provérbios que nos ensinam a não sermos apressados. Considere estas áreas:

Nos atos
Salomão advertiu: "Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado" (19:2). Ele também advertiu: "Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza" (21:5). Pensamento e planejamento cuidadosos funcionam melhor. Carpinteiros hábeis medem três vezes e cortam uma; carpinteiros apressados medem uma vez e cortam três. Em nossa ânsia por completar a tarefa, podemos correr para cumpri-la, mas seria melhor prepararmo-nos deliberadamente antes de agirmos: "Se o ferro está embotado, e não se lhe afia o corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com bom êxito" (Eclesiastes 10:10). Não ter pressa, e afiar o machado antes de começar a derrubar as árvores pode parecer perda de tempo; contudo, no fim, muito mais pode ser feito, com menos esforço, quando se dedica tempo a deixar as ferramentas prontas antes de se apressar ao trabalho.


No falar
Palavras ditas com pressa freqüentemente ferem. "Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina" (12:18). Precisamos sempre pensar antes de falar, porque quando falamos impulsivamente metemo-nos em apuros e criamos conflitos. Precisamos não ser apressados na discussão: "Não te apresses a litigar, pois, ao fim, o que farás, quando o teu próximo te puser em apuros?" (25:8). E temos que ser cuidadosos em não fazer promessas apressadas ao Senhor uma vez que ele espera que todos os nossos compromissos sejam cumpridos: "Laço é para o homem o dizer precipitadamente: É santo! É só refletir depois de fazer o voto" (20:25). É tão fácil comprometermo-nos sem refletir seriamente no que será exigido para cumprir o voto! Há poucas coisas mais perigosas do que uma língua solta. Em Provérbios, o cúmulo da estupidez é o insensato. Mas até o insensato é superado por duas classes de pessoas: o homem orgulhoso (veja 26:12) e o falador impulsivo: "Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele" (29:20). Que o Senhor nos ajude a medir nossas palavras!
No irar-se
A ira é uma das mais fortes emoções do homem, e por tanto, é difícil de dominar.  Quando sentimos ira, a tendência natural é exprimir nossos sentimentos em    palavras e atos ásperos. Por isso Salomão nos advertiu fortemente sobre ficarmos facilmente irados: "O que presto se ira faz loucuras, e o homem de maus desígnios é odiado" (14:17); "O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura" (14:29). Tiago ofereceu, no Novo Testamento, a mesma exortação: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). O maior desafio não é enfrentar a ira com a ira. O melhor caminho é responder à ira com paciência e gentileza: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (15:1). Precisamos exercitar nosso domínio próprio e não permitir que nossa ira nos domine


No responder
Dois provérbios resumem as advertências sobre responder apressadamente: "Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha" (18:13), e "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina" (18:17). Precisamos ouvir antes de responder e precisamos ouvir ambos os lados antes de responder. Precisamos fazer isto quer estejamos respondendo a uma pessoa sobre a situação, quer estejamos considerando o que a Bíblia diz sobre um tópico em particular.
 Os sentimentos são um dos piores modos de determinar a verdade (Jeremias 17:9; Provérbios 28:26). Mas muitos acham muito mais fácil deixar que seus sentimentos os guiem do que buscar realmente encontrar a verdade objetiva na palavra de Deus.
As Escrituras mostram muitos exemplos de decisões apressadas. Quando Davi ouviu Ziba, acreditou nele e deu-lhe a terra de Mefibosete. Ele agiu apressadamente porque ainda não tinha ouvido os dois lados. Mais tarde, quando ele ouviu o que Mefibosete tinha a dizer, ele reverteu parcialmente sua decisão (2 Samuel 16:1-4; 19:24-30). Quando Nicodemos questionou: "Acaso, a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?" (João 7:51), ele estava certo. Somos incapazes de julgar minuciosamente sem ouvir completamente.
Aplicar esses princípios práticos de Provérbios nos ajudará a evitar atos, palavras e respostas
Texto: Gary Fisher


II- Por um momento
“Um dia, quando Jacó estava cozinhando um ensopado, Esaú chegou do campo, muito cansado, e foi dizendo: Estou morrendo de fome. Por favor, me deixe comer dessa coisa vermelha aí . Jacó respondeu: Sim, eu deixo; mas só se você passar para mim os seus direitos de filho mais velho. Esaú disse: Está bem. Eu estou quase morrendo; que valor têm para mim esses direitos de filho mais velho? Então jure primeiro, disse Jacó. Esaú fez um juramento e assim passou a Jacó os seus direitos de filho mais velho. Aí Jacó lhe deu pão e o ensopado. Quando Esaú acabou de comer e de beber, levantou-se e foi embora. Foi assim que ele desprezou os seus direitos de filho mais velho.”
Genises 25: 29-34 (Versão: NTLH)

Com essa pequena história de Esaú e Jacó, podemos tirar um exemplo de alguém que trocou a maior bênção que um filho poderia ter, que era a primogenitura. Segundo a Bíblia, o direito de primogenitura, dava ao filho mais velho, o privilégio de herdar uma porção dobrada dos bens paternos, depois da morte destes; também dava o direito de exercer o sacerdócio sobre a família e, no caso de Esaú, por ser ele o primeiro neto de Abraão, a primogenitura ainda incluía o direito de ficar na genealogia direta do Messias. Mas Esaú rejeitou tudo isso, pois chegando ele de uma caçada estava faminto e cansado, ou seja, sua carne estava necessitada, então cuidado, pois quando se está com fome, geralmente se diz que comemos até um boi, pois parece que qualquer coisa q nos apresente é pouco, e se não comermos logos, achamos que vamos morrer, muitas veses comemos até o que não gostamos. Estando Esaú assim trocou todas essas bênçãos por um prato de lentilha.
A história parece bizarra, onde já se viu trocar um bênção dessas por causa de um momento de fome e necessidade, porque Isaú poderia ter esperado um pouco mais ou ter feito se próprio gizado, ou outra coisa, mas ele desprezou seu direito olha o que ele diz na parte B Vs 34 “…Foi assim que ele (Esaú) desprezou os seus direitos de filho mais velho.”
E nós hoje, quantas vezes trocamos a bênção que o Senhor tem para nós por prazeres passageiros que satisfazem nossa carne, achando q não vamos conseguir aguentar. Em meio a dificuldade pensamos “Será que vale a pena negar todo esses prazeres pela minha salvação” ou ” O que isso me adianta se estou doente, em crise familiar, desempregado etc” e muitas outras desculpa. Muitas vezes não sabemos esperar as promessas e cedemos as pressões por achar que de nada adianta essas promessas pois no momentos ela não nos pode ajudar, realmente ser primogénito naquela hora não iria matar sua fome, porque ele só iria usufruir depois que seu pai morresse, ele nem pensou nisso na hora, não deu o mínimo valor para o grande plano que Deus tinha para ele. Nós também tantas e tantas vezes não valorizamos o que Deus tem prometido para nós, ficamos murmurando e reclamando. Mas eu lhe pergunto o que adianta por um prazer passageiro perder a paz, o sono e até mesmo nossa vida eterna. Isaú matou sua fome sim. Mas quando chegou a hora de receber aquela promessas aí ele já tinha rejeitado e Jacó acabou tomando sua benção, e Esaú se arrependeu profundamente olhe o que diz os Vs 36 ao 38 do capitulo 27:

“Esaú disse: Esta é a segunda vez que ele me engana. Foi com razão que puseram nele o nome de Jacó. Primeiro ele me tirou os direitos de filho mais velho e agora tirou a bênção que era minha. Pai, será que o senhor não guardou nenhuma bênção para mim?
Isaque respondeu: Eu já dei a Jacó autoridade sobre você e fiz com que todos os parentes de Jacó sejam escravos dele. Também disse que ele terá muito trigo e muito vinho. Agora não posso fazer nada por você, meu filho. Porém Esaú insistiu: Será que o senhor tem só uma bênção? Abençoe também a mim, meu pai. E começou a chorar alto.” (Versão: NTLH) Esáu se fez de vítima dizendo que Jacó o enganou, realmente jacó usou de malandragem para com Esáu e sofreu as consequencias depois, mas Isaú aceitou a proposta, poderia ter rejeitado se valorizasse as coisa de Deus, Isaú chorou e Isaque seu pai nada poderia fazer, ao contrario ainda amaldiçoou Esaú dizendo que ele que iria servir a jacó.
Veja o que diz hebreus 12 : 16-17

“E tomem cuidado também para que ninguém se torne imoral ou perca o respeito pelas coisas sagradas, como Esaú, que, por causa de um prato de comida, vendeu os seus direitos de filho mais velho. Como vocês sabem, depois ele quis receber a bênção do seu pai. Mas foi rejeitado porque não encontrou um modo de mudar o que havia feito, embora procurasse fazer isso até mesmo com lágrimas.”

O autor da carta ao Hebreus, nos exorta a não sermos igual a Isaú, pois ele só se arrependeu quando viu o que perdeu, muitos só vão se dar conta do que fizeram com sua vida quando estiverem diante de Deus dando contas de si, mas aí será tarde. Volte para seus caminhos, confesse a Deus seus erros, e ele lhe restuírá tudo o que é seu de novo, principalmente o seu nome no livro da vida. Depois disso aguente firme a provação, não desanime e nem ceda, pois vale apenas esperar o tempo certo para Deus nos recompensar, e quando você estiver diante de Deus você então ouvirá uma frase linda:

 “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;”
Mateus 25: 34

Fonte; http://estudos.gospelmais.com.br/trocando-a-bencao-por-um-ensopado-de-lentilha.html


III- Vigiar pra não vacilar

O que é Temperança:

Temperança significa ter moderação, equilíbrio e parcimônia em suas atitudes. Do latim “temperantia” “guardar o equilíbrio”.
Temperança é um substantivo feminino que nomeia a qualidade ou virtude de quem atua comedidamente, com prudência, sem a prática de exageros.
Ter temperança é ter controle sobre as paixões, é ter sobriedade em suas atitudes e decisões, é evitar os excessos em seus apetites, seus desejos e vontades.
E  também característica da pessoa que consegue equilibrar suas próprias vontades.
Particularidade de quem é comedido; moderado.


O SENTIDO DO DOMÍNIO PRÓPRIO.
A expressão "domínio próprio" aparece sob diferentes palavras nas versões bíblicas, tendo então como sinônimos principais auto-controle e temperança.

Domínio próprio, portanto, é a capacidade de efetiva que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente. Quando fez o homem, Deus deu-lhe o privilégio de dominar sobre todas as coisas: também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. (Gênesis 1.26)
O salmista relembra esta competência humana, ao dizer que Deus deu ao homem domínio sobre todas as obras das suas mãos e dos seus pés (Salmo 8.6)
Esta competência, no entanto, nem sempre se realiza quando se trata de homem dominar a si mesmo. Embora possa estar em nós desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos. Afinal, como aprendemos também com Paulo, na nossa carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em cada um de nós; não, porém, o efetuá-lo, porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. (Romanos 7.18-19) Por isso, parecemos, por vezes, em cidades derrubadas, pois que cidade que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio. (Provérbios 25:28)
Esta percepção não pode é um convite à passividade, mas um desafio a nos conhecermos mais e a nos esforçarmos mais para viver segundo o padrão de Deus, por difícil que seja.

DESENVOLVENDO O AUTOCONTROLE
Antes, somos convidados a ter domínio sobre nossos sentimentos, sobre nossos desejos e sobre as circunstâncias que nos envolvem.

1. Dominando nossos sentimentos
Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam fortalecidos e canalizados para que possam ser aperfeiçoados. Assim, o amor deve alcançar o seu objeto. Quando temos domínio sobre o sentimento do amor, fazemos com que ele se torne operativo.
Quando ao ódio, bem, simplesmente não devemos odiar e poderíamos encerrar a discussão aqui. No entanto, somos também capazes de odiar; este é um gigante da alma, como o descreveu um antigo psicólogo (Emílio Mira y Lopez). Se o Espírito Santo habita em nosso coração, ele não pode conviver com o ódio. Contudo, sabemos que, embora não o desejando, nós odiamos.


Dominando nossos desejos
Se os nossos sentimentos nos definem, nossos desejos nos constituem. Nós somos aquilo que desejamos. Como ensinou Jesus, onde estiver o nosso tesouro, isto é, os nossos desejos, aí estará também o nosso coração. (Mateus 6:21)
Desejamos coisas legítimas e coisas ilegítimas. Nem todos os nossos desejos são pecaminosos. Sejam quais forem, no entanto, se eles nos controlarem, passam a ser pecaminosos. Comer chocolate não é pecado. Se no entanto, não posso comê-lo e não consigo não comê-lo, comê-lo é pecado. Ver televisão não é pecado. Se, no entanto, eu deixo de fazer o que preciso fazer (seja ler, trabalhar, conversar) para ficar diante dela, ela me controlou.
Desejamos coisas realmente necessárias e coisas suavemente impostas. Já não sabemos a diferença em coisas básicas e coisas supérfluas. De qualquer modo, no entanto, podemos dizer que grande parte de nossas necessidades simplesmente não existe. É parte da máquina do mundo, que nos torna primeiramente consumidores e depois cidadãos (se é que chamos a sê-los).
A maior desgraça do desejo é quando ele se converte em vício. Nada mais blasfemo do que um cristão viciado. Há cristãos viciados em falar da vida alheia; até reunião de oração se transforma em espaço privilegiado para a fofoca. São cristãos que não refreiam as suas línguas. Há cristãos viciados em guardar dinheiro; eles guardam sempre e de modo tão doentio que nunca usufruem dele. São cristãos que não refreiam sua cobiça. Há cristãos viciados em mentir; dizem a Deus que O estão adorando, mas estão apenas buscando uma bençãozinha; dizem que têm apreço por seu irmão, sendo até capazes de abençoa-los da boca para fora, mas não têm a menor disposição de ajudá-lo a carregar as suas cargas. São cristãos escravos da aparência.
Ter domínio próprio é controlar os próprios vícios, não os vícios dos outros, que este já é um outro vício...


Dominando-nos diante das circunstâncias
Além dos sentimentos e desejos, que nós podemos controlar, em grau maior ou menor, há as circunstâncias, aquelas situações que não criamos, mas que nos atingem.
Quando nos enredam, elas provocam desânimo. Diante delas, podemos perder o auto-controle, partindo para reações inadequadas, seja de desespero, seja com violência. Nossa reação mostra que, na verdade, estamos sendo controlados por elas.
Podemos ser menores que as circunstâncias, mas Deus é maior do que elas. Embora seja difícil, é assim que devemos crer. Autocontrole é manter a esperança no Senhor da vida.
Precisamos também aprender a lidar com as circunstâncias. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, mesmo sacrificialmente, para mudar aquelas que nós podemos transformar. Diante daquelas que não podemos alterar, temos que aprender a conviver com elas, mesmo sob pretexto, para que não nos dominem. Adaptar-se não é aceitar conformisticamente as adversidades, mas saber que elas existem, mudá-las logo, mudá-las quando for possível e viver apesar delas.
Devemos ter sempre em mente o conselho do pregador: Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega. (Eclesiastes 8:8)


PARA TER AUTOCONTROLE
Há certas ocasiões que, antes de perceber o que está fazendo, você perde o controle, e passa ser vítima do seu descontrole, velada ou violentamente. Os resultados são prostituição, impureza, lascívia, que nos sobrevêm quando perdemos o controle sobre a paixão e nos deixamos levar por ela; idolatria e feitiçarias, quando desesperamos diante das circunstâncias e buscamos bênçãos de todo tipo; inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas, que nos dominam quando damos lugar aos desejos de superação do outro; bebedices e glutonarias, quando nos deixamos escravizar pelo desejo do nosso ventre. (Gálatas 5.19-20)

O fruto do Espírito, no entanto, é o auto-controle.
1. Conheça-se e use o conhecimento a seu respeito a seu próprio favor. Tendemos a não perceber como somos, mas devemos nos esforçar para tal. Se você, no trânsito, é um pé de chumbo, vigie seu comportamento, para que controle o seu ímpeto de sair em disparada. A velocidade não é mais importante que você. Se você se ira com facilidade, evite as situações que a provocam a sua raiva. Desenvolva métodos para que a irritação fique em níveis aceitáveis. Use o que você sabe a seu próprio respeito para se dominar melhor.

2. Aprenda a tomar atitudes diferentes das que toma hoje. Faça com que seus sentimentos e desejos não redundem sempre nos mesmos atos. Você nasceu assim, mas não precisa morrer assim. Abra-se para o diferente. Faça o que nunca fez antes.

3. Valorize a disciplina. Quando Jesus disse que, se o nosso olho nos levar ao escândalo, devemos arrancá-lo, ele estava lembrando que precisamos subjugar o nosso corpo, quando este nos subjuga. Ponha objetivos na vida e se empenhe para alcançá-los. O autocontrole é o resultado da disciplina e do esforço próprio.

4. Deixe-se conduzir pelo Espírito de Deus. O domínio próprio é um esforço de quem vive pelo Espírito. Os homens em geral não pensam em disciplina, mas os cristãos nos esforçamos para viver de modo organizado, coordenado e harmônico. Neste ministério, o Espírito Santo quer nos apoiar, para nos conduzir. Deixe-se dirigir pelo Espírito. O domínio próprio só é possível por meio de Sua ação em nós.
Fonte; http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6discipulado2.htm


Conclusão
A impulsividade tem por característica principal o agir sem pensar; logo vemos a gravidade!
Decisões erradas! Resultados errados!
Na vida as vezes tomamos decisões  a qual não podemos voltar atrás, ainda mas na adolescência, pois o que escolhermos hoje refletirá na vida adulta de amanhã.


Colaboração para o Portal: Profº  Jair César Silva Oliveira 
Fonte: PortalEBD

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