sábado, 28 de fevereiro de 2015

LIÇÃO 09- O QUE PERDOA



Texto bíblico:   2 Cr 33.9-13,16
E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
E falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos.
Assim o Senhor trouxe sobre eles os capitães do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias, o levaram para Babilônia.
E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais;
E fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus.
E reparou o altar do Senhor e ofereceu sobre ele sacrifícios de ofertas pacíficas e de louvor; e ordenou a Judá que servisse ao Senhor Deus de Israel.


Objetivos:    Ensinar que o perdão de Deus esta disponível a todos quanto se arrependerem.

Introdução
Estudaremos nesta lição, Deus como  aquele que perdoa, para tanto tomaremos a historia de mais um rei de Israel, Manassés, rei este que foi um dos homens mais perversos da bíblia sagrada, contudo, este mesmo alcançou o perdão de Deus, quando se arrependeu dos seus pecados.


I- Historia de Manassés
Toda a história de Manassés aponta para a misericórdia de Deus. Até mesmo o nascimento de Manassés aconteceu em meio a um milagre. Em Isaías 38.1-5 nós lemos que o seu pai, Ezequias, havia adoecido de uma enfermidade mortal; contudo, ele orou ao Senhor e Deus lhe concedeu mais 15 anos de vida. E foi exatamente durante esses 15 derradeiros anos de Ezequias que Manassés nasceu. O seu nome muito provavelmente foi dado para fazer menção a esse período da vida de Ezequias. Manassés significa ‘fazendo esquecer-se’. E, certamente, Ezequias, com o nascimento de Manasses, olhou para trás e reconheceu que Deus estava fazendo-o esquecer dos seus períodos de dificuldade, vindos por causa da enfermidade.

Manassés viveu em companhia do seu pai durante doze anos. Durante todo esse período, certamente ele ouviu as muitas histórias que narravam a intervenção de Deus em favor do seu povo. Ele sabia que o seu nascimento só havia sido possível por causa da uma intervenção de Deus, e também que o exército assírio só não havia conseguido conquistar Jerusalém porque Deus impediu que isso acontecesse. Ele conhecia a vida piedosa do seu pai e também todas as bênçãos que o povo de Israel recebia de Deus por causa da fidelidade de Ezequias.

Contudo, Ezequias morreu quando Manassés tinha apenas doze anos de idade, e foi quando ele começou a reinar em Jerusalém. O texto nos diz que Manassés, durante o seu reinado, fez o que era mau perante o Senhor, agindo de maneira oposta a tudo aquilo que o seu pai havia feito. Ezequias havia derrubado os altos de idolatria, e Manassés tornou a edificá-los; tinha destruído os altares aos baalins e os postes-ídolos, e Manassés tornou a levantá-los; havia purificado o Templo de Jerusalém, tirando toda a imundícia, mas Manassés trouxe para o Templo de Jerusalém toda a imundícia. Assim fez Manassés durante praticamente todo o seu período de reinado, andando na contra-mão de seu pai: ele disse ‘não’ a tudo aquilo para que o seu pai havia dito sim, inclusive para Deus.

Apesar de Deus chamá-lo de volta diversas vezes, Manassés não quis dar ouvidos, se endureceu e ficou convenientemente ‘surdo’ à voz de Deus. Então, Deus decidiu falar mais alto. Manassés não queria dar-lhe ouvidos enquanto Deus falava através dos profetas; por isso, Ele decidiu falar através do exército assírio. Os assírios invadiram Jerusalém, prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia. Ali, preso em Babilônia, Manassés se lembrou de Deus, reconheceu o seu erro, se humilhou e orou. E Deus lhe ouviu a oração, fazendo-o voltar para Jerusalém e para o seu reino.

O primeiro aspecto importante dessa história é que Manassés tinha conhecimento de Deus. Em algum momento da sua vida, antes de ter-se desviado, Manassés teve um encontro com Deus. Em II Crônicas 33.12 nós lemos: “Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais.” Esse texto não nos diz que alguém pregou para Manassés enquanto ele estava preso, nem que ele teve o seu primeiro encontro com Deus na prisão. Isso nos faz deduzir que, principalmente baseados na frase “suplicou deveras ao Senhor, seu Deus”, em algum instante da sua vida Manassés recebeu conhecimento de Deus. Assim, por algum motivo, Manassés havia se afastado dos caminhos do Senhor. Essa verdade da Escritura é maravilhosa. Ela nos faz saber que é absolutamente possível que aqueles que um dia tiveram um encontro verdadeiro com Deus, ainda que se desviem, voltem para o Pai. As marcas divinas em seus corações queimam até que eles não possam suportar o fogo, e assim elas retornam para Deus. Essas marcas que Deus coloca no coração das pessoas no instante em que elas se convertem não podem ser apagadas.

Em II Crônicas 33.2 nós lemos: “Fez o que era mau perante o Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões diante dos filhos de Israel.” Quando Manassés se desviou, ele não se desviou “mais ou menos”, vivendo ora no Templo e ora na perversidade. Diz o texto que ele se voltou completamente contra Deus. A idéia é de uma franca e deliberada oposição a Deus e a tudo o que agrada a Ele. Manassés errou conhecendo os caminhos de Deus e sabendo o que era o certo. De acordo com II Crônicas 33.6, Manassés “(…) queimou os seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o Senhor, para o provocar à ira.” Manassés queria provocar a Deus, como uma criança que toma determinadas atitudes simplesmente para deixar o pai irado.


Contudo, apesar de toda essa rebelião contra Deus, Deus não se rebelou contra Manassés. O filho desobediente e rebelde não deixa de ser filho, e Manassés não deixou de ser filho amado de Deus. Deus não calou a sua boca para com Manassés: “Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo (…).” (II Crônicas 33.10) Deus jamais deixa de chamar o seu filho rebelde e convidá-lo para voltar para casa. Mas, como ele permaneceu com o seu coração endurecido, Deus precisou gritar e dar uma ‘sacudida’ nele. Manassés não quis voltar a Deus enquanto as pessoas falavam com ele; por isso, Deus criou uma situação de dor para que Manassés abrisse os seus ouvidos e se corrigisse do seu erro. O amor de Deus para com Manassés levou-O a tomar atitudes drásticas para trazer o filho rebelde de volta para casa. A prisão de Manassés não foi um ato de crueldade de Deus, mas um ato de amor. Deus é capaz de fazer qualquer coisa para trazer os seus filhos de volta para casa. Oséias 2.5-20 narra um episódio que fala do amor de Deus para com Israel e as atitudes que Deus tomou para trazer o seu povo de volta para casa.

Em toda essa história, vemos a manifestação da misericórdia de Deus para com aqueles que são seus filhos. Porque Manassés era filho de Deus, Deus fez todo o necessário para arrancá-lo do pecado e para trazê-lo de volta à vida de santidade e de esperança.
fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/manasses.html


A história está eivada de homens maus

Os anais da história estão repletos de homens que deixaram um rastro sombrio na nossa lembrança: Homens facínoras, assassinos, feiticeiros, monstros bestiais, pervertidos celerados e déspotas sanguinários. Homens incendiários como Nero. Homens traidores como Judas. Homens perversos como Hitler. Homens truculentos como Mao Tse Tung.

Mas, talvez, nenhum homem tenha excedido em perversidade a Manassés. Esse rei foi o décimo terceiro rei de Judá. Reinou 55 anos, de 697 a 642 a.C. Seu nome significa “Aquele que esquece” e ele esqueceu-se de Deus.

OS PRIVILÉGIOS DE MANASSÉS

1.Ele era filho de um pai piedoso
Ele cresceu bebendo o leite da verdade e sugando o néctar da piedade. Ele cresceu num lar onde Deus era conhecido e amado. Mas a piedade dos pais não é garantia que os filhos seguirão o mesmo caminho. Manassés tinha exemplo. Tinha modelo dentro de casa. Seu pai promoveu uma grande reforma espiritual em Judá depois do desastrado reinado de Acaz. Ele limpou a casa de Deus.

2.Ele assumiu o trono ainda jovem
Manassés nasceu num berço de ouro e começou e assumiu o trono de Jerusalém com doze anos de idade. Ele só teve privilégios na vida. Ele esbanjou suas oportunidades. Ele desperdiçou todas as coisas boas que Deus estava lhe dando desde cedo na vida.

3.Ele teve o reinado mais longo de Judá
Ele teve muito tempo para andar com Deus, para fazer o que era certo e para arrepender-se dos seus pecados. Ele governou 55 anos e nesse tempo ele fez o que era mau perante o Senhor. Ele entupiu Jerusalém e a Casa de Deus de idolatria e se prostrou em altares de estranhos deuses, provocando o Senhor à ira.

4.Ele teve a advertência de Deus – v. 10
Deus não o deixou errar sem advertência. Deus o alertou, o corrigiu. Enviou-lhe profetas, mas ele e o povo não quiseram ouvir a voz de Deus. Fecharam o coração. Endureceram a cerviz. Taparam os ouvidos à Palavra e à voz da consciência.


 OS PECADOS DE MANASSÉS

1. Ele liderou o povo a pecar contra Deus
Manassés foi um líder mau. Ele usou sua influência para desviar as pessoas de Deus. Ele levou sua nação a fazer coisas piores do que as nações pagãs (v. 9). Ele tornou a edificar os altos, liderou o povo na adoração de Baal. Ele se prostrou diante de todo o exército dos céus (v. 3). Ele adorava as estrelas. Ele tornou-se um viciado em astrologia. Ele tornou-se um místico inveterado. Tornou-se um apóstata, um náufrago na fé.

2.Manassés profanou a Casa de Deus
Ele fez pior que Acaz que fechou a casa de Deus. Ele introduziu ídolos abomináveis dentro da Casa de Deus. Ele profanou a Casa de Deus. Ele insultou a santidade de Deus e do culto.

3.Ele se tornou um feiticeiro inveterado
A feitiçaria de Manassés chegou a ponto dele sacrificar seus próprios filhos a Moloque. Ele era adivinho. Era agoureiro. Praticava feitiçaria. Tratava com necromantes. Ele consultava os mortos. Ele era feiticeiro, espírita, pai de santo. Ele provocava o Senhor à ira.
Há muitas pessoas mergulhadas até o pescoço com feitiçaria, com espiritismo, com astrologia, com consulta aos mortos, com misticismo pagão.

4.Ele derramou muito sangue inocente – 2 Rs 21.16
Ele matou seus próprios filhos. Matou filhos de outras pessoas. Ele mandou cerrar ao meio o profeta Isaías. Flávio Josefo diz que todos os dias se sacrificavam pessoas em Jerusalém a mando de Manassés. Ele era um homem mau, virulento, truculento, assassino e sanguinário.


 O JUÍZO DE DEUS SOBRE MANASSÉS

1.A prisão de Manassés – v. 11
Quem não escuta a voz da Palavra, escuta a voz da chibata. Quem não atende a voz do amor, é arrastado pela dor. O rei da Assíria prende Manassés com ganchos, amarra-o com cadeias e o leva cativo para a Babilônia.

2.A humilhação de Manassés – v. 11,12
Manassés desceu ao fundo do poço. Ele é arrancado do trono, de Jerusalém. É levado como um bicho, com canga no pescoço, em anzóis em sua boca e jogado numa prisão. Ele é levado para a Babilônia, o centro da feitiçaria do mundo. Os ídolos da Babilônia que ele adorava não puderam livrá-lo.

3.A angústia de Manassés – v. 12
O pecado não compensa. Quem zomba do pecado é louco. O homem será apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. Manassés está cativo, algemado, angustiado. Quem não escuta a voz, escuta a vara.
fonte;http://hernandesdiaslopes.com.br/2007/07/a-conversao-do-pior-homem-do-mundo/#.VO-8HfnF-30



II-  O arrependimento de Manassés
Quando lemos essa história temos a vontade de dizer: agora bem feito! Ele deve pagar por todas as suas atrocidades. Mas, este homem clama a Deus e o Senhor o salva. Deus é rico em perdoar. Ele tem prazer na misericórdia. Não existe causa perdida para ele.

Deus mandou Manassés para a prisão, para não mandá-lo para o inferno. É um acidente, uma doença, uma tragédia familiar. Deus está pronto a mover o céu e a terra para que você não pereça.

A conversão começa com o arrependimento, com a tristeza pelo pecado, com a consciência de que temos feito o que é mau perante o Senhor. Manassés muito se humilhou perante Deus. Ele caiu em si. Ele reconheceu seu erro. Ele não se justificou, nem endureceu seu coração. Ele se curvou, se humilhou. Se arrependeu.

Manassés vivera toda a sua vida invocando os mortos, adorando os ídolos, levantando altares aos deuses pagãos. Mas, agora, na hora do aperto, ele ora ao Deus do céu e este atende ao seu clamor. Clame por Deus. Grite por socorro. Levante a sua voz. Ainda há esperança para a sua alma.

Quando Manassés voltou-se para Deus, Deus voltou-se para ele. Restaurou sua vida, seu reino, sua alma. Manassés, então reconheceu que o Senhor é Deus. Deus o aceitou. Deus o restaurou. Deus o levantou. Deus restituiu o seu reino.

As provas do arrependimento de Manassés

a)Aceitação – Os ouvidos de Deus estão abertos, suas mãos estão estendidas para você. O Pai está pronto a receber o pródigo de volta e fazer uma festa. Não importa quão longe você tenha ido e quando profundo o poço que você tenha caído, Deus está pronto a perdoar você e aceitar você de volta para ele.

b)Iluminação – “Então reconheceu Manassés que o Senhor era Deus”. Deus pode abrir os olhos da sua alma nesta noite. Ele pode abrir seu coração para crer. Ele pode tirar a cortina dos seus olhos. Ele pode dar a você entendimento espiritual. Ele pode revelar a você a glória do seu Filho Jesus Cristo.

c)Reforma – Manassés fez uma faxina na Casa de Deus e na sua vida. Ele tirou toda a abominação que ele mesmo tinha colocado na Casa de Deus. Arrependimento implica em mudança.

d)Consagração  – Manassés não apenas tirou o que estava errado, mas restaurou o altar do Senhor. Ele começou a buscar a Deus novamente. Ele se voltou para Deus de todo o seu coração. Ele foi convertido a Deus e passou a consagrar-se a Deus, liderando sua nação a voltar-se para o Senhor.
fonte;http://hernandesdiaslopes.com.br/2007/07/a-conversao-do-pior-homem-do-mundo/#.VO-8HfnF-30



III-  O perdão de Deus
A mensagem do perdão é uma das mais lindas a atraentes na Palavra de Deus. No livro do profeta Isaías, 1:18, lemos: “Vinde e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como escarlata eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”

O perdão divino vai muito além do que simplesmente declarar alguém inocente. O perdão de Deus não só remove a condenação, como oferece poder para que o pecador não continue na prática do pecado. O perdão tem que ver com a transformação do interior. O perdão não é somente necessário para eliminar a culpa por estarmos manchados pelo carmesim ou pela escarlata. O perdão de Deus, vai além. Ele transforma isso à semelhança da cor da neve ou da lã, simbolizando pureza.

Na triste experiência de Davi, rei de Israel, ao cometer uma sucessão de pecados iniciado no adultério com Bate Seba, foi ele despertado pelo profeta Natã. Reconhecendo seu pecado, o inspirado rei escreveu o Salmo 51. Aí encontramos três pedidos específicos que nos ajudam a entender a extensão dos efeitos do perdão de Deus em nossa vida.

Nos versos um e dois Davi pede a Deus respeitosamente perdão e purificação. Interessante esse pedido. Na primeira carta de João, capítulo um, versículo nove nós lemos que Deus é fiel para nos perdoar e nos purificar. No evangelho de João, 19:34, lemos que “um dos soldados feriu a Jesus no lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” O sangue é o símbolo do perdão e a água o símbolo da purificação. Com a morte de Cristo, não só é perdoado todo pecado, mas também é purificado aquele que o praticou. Davi rogava a Deus por perdão e purificação. E o terceiro pedido do rei que encontramos nessa oração do Salmo 51 está no verso 10: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto”. Davi pedia transformação interior.

O perdão isenta de condenação. Jesus já pagou o preço e sofreu a sentença! A purificação limpa a sujeita deixada naqueles que se envolvem com o pecado. E a transformação interior, como resultado da atuação do Espírito Santo na vida humana, capacita o indivíduo a viver segundo a vontade de Deus reclamada nas Escrituras.

Alguns julgam que para reclamar a bênção do perdão devem primeiro demonstrar que estão reformados. Mas isto não é assim! Jesus aprecia que nos acheguemos a Ele assim como somos, pecadores e desamparados. Podemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, leviandades e pecaminosidade. É Seu prazer nos receber em Seus braços de amor, perdoar nossos pecados e nos purificar de toda a impureza.
fonte;http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/perdao_divino.htm


Por maior que seja a culpa de alguém, não é suficiente grande em comparação a grandeza do amor e misericórdia de Deus, que são manifestados em Cristo Jesus, mediante o seu sacrifício na cruz (Rm 5.1-11). Paulo diz que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). Por maior que fosse a culpa e os pecados de Davi, a graça do Senhor era muito maior, sendo poderosa para perdoá-lo e superar sua culpa.

O perdão de pecados está disponível a todos que arrependidos confessarem os seus  pecados a Deus (1Jo 1.9). As Escrituras nos levam à certeza de que todas as vezes que confessarmos os nossos pecados, Deus em sua fidelidade e justiça, satisfeitas inteiramente em Cristo, nos perdoará. Davi foi perdoado imediatamente após ter reconhecido sua culpa (2Sm 12.13).

É preciso, também, entender que a certeza do perdão de Deus não deve servir como licença para pecar (Rm 6.1-14). Ela serve de conforto e amparo para que, quando pecarmos, podermos recorrer a nosso Advogado e lhe suplicar auxílio e perdão (1Jo 2.1-2). Temos de nos esforçar para não fazermos   escolhas erradas, que nos levem ao pecado. Mas se pecarmos, temos a certeza confortadora do perdão.
fonte;http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/davi-e-bate-seba-escolhas-erradas-consequencias-tragicas/


Deus perdoa Manassés
Manasses significa  esqueceu-se  mas, na prisão ele se lembrou do Deus de seu pai Ezequias Transcorrem dias e meses.
Sua consciência começa a ser tocada pelo Espírito Santo, até que um dia ele acorda, ajoelha-se e ora ao Senhor dizendo: “Ó Deus, eu reinei durante 55 anos, tendo começado com 12 anos de idade”.

Hoje aos 67, concluo que minha vida nada valeu. Matei meus filhos, consultei entidades espirituais malignas, curvei-me diante de ídolos, tornei-me um homem perverso, derramei sangue inocente...  Contudo Senhor perdoa-me

Manassés orou assim por vários dias, humilhando-se, reconhecendo seus pecados e pedindo misericórdia do Senhor - 2 Cr 33:12.
A palavra de Deus em resposta a Manassés foi esta: 2 Cr 33:13. - Deus o perdoou.

A maioria dos seres humanos não conseguiram perdoar Manassés. No entanto, Deus se torna favorável para com ele.
A expressão: Se tornou favorável, quer dizer: fez favor, deu-lhe sua graça, isto é, ofereceu-lhe favor imerecido. Porque Deus agiu assim? Porque o Senhor sempre atende ao coração quebrantado e contrito. - Sl 51:17.
O que o diabo quer é nos deixar esmagados pelo sentimento de culpa, fazendo-nos acreditar que para nosso pecado não há perdão. Mas a bíblia diz: Jo 1:9; Is 1:18.
Deus continua o mesmo. Misericordioso, generoso, bondoso. Não importa o que você fez, não importa onde você passou o que importa para Deus seu arrependimento.
 Se você vier até Deus ele é poderoso para te perdoar.

 A Sagrada Escritura diz: “Veio, porém a lei para que a ofensa abundasse; mas onde o pecado abundou, superabundou a graça.” Rm 5.20.



Conclusão
Poderia a graça de Deus alcançar aqueles que descem até às profundezas da degradação?
Normalmente achamos que há pessoas irrecuperáveis. Que há pecadores que estão fora do alcance da graça. A história de Manassés vai nos mostrar que não há poço tão fundo que a graça de Deus não possa ser mais profunda. A graça é maior do que o pecado. Onde abundou o pecado superabundou a graça.
( Pastor Hernandes Dias Lopes)



 Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD

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