sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

LIÇÃO 03 – EM JESUS CRISTO, NOSSO IRMÃO MAIS VELHO



Ao Mestre
Prezado (a) nessa lição abordaremos um tema teológico de suma importância para a atualidade – Cristologia. Você terá a oportunidade de apresentar aos seus alunos o Senhor Jesus Cristo, Salvador, Filho de Deus, único Mediador entre Deus e os homens - Jesus Cristo, homem (1 Tm. 2.5).

Jesus nas Escrituras Sagradas é chamado de “Filho do homem” que significa nascido de homem, assim como também é chamado de “Filho de Deus” que significa nascido de Deus. Esse títuloFilho de Deus proclama sua divindade, Ele não é um filho de Deus como os homens, Ele é o Filho de Deus em sentido único, pois sendo Deus veio ao mundo, para ser nosso substituto, a fim de justificar-nos diante de Deus Pai em Sua imutável justiça.
Ao preparar sua aula, ore apresentando a Deus cada um de seus alunos, para que Cristo venha nascer em cada ser, e a imagem de Deus, perdida na queda espiritual da humanidade no Éden, torne a renascer, gerando neles uma fonte que jorre para a vida eterna (Jo. 4.14).


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir seus alunos a conhecer Jesus em sua vida, crucificação e ressurreição.


Para refletir
“João dá testemunho dele. Ele exclama: "Este é aquele de quem eu falei: Aquele que vem depois de mim é superior a mim, porque já existia antes de mim.”( Jo. 1.15 - NVI).

O testemunho de João é preciso (que nõa se pode dispensar), e inegavelmente representa a realização de uma esperançosa promessa (Gn. 3.15). O eterno Filho de Deus, se encarnou como ser humano (Rm. 8.3), no grego skenoõ, que denota habitar, tabernaculou, é o Emanuel (Deus conosco). É Deus despojando de Sua divindade (Fp 2.6) para religar o ser humano ao patamar no qual foi criado – a imagem e semelhança de Deus.

Em Cristo vemos a realidade máxima da glória divina no zelo de Deus em se aproximar do ser humano, mesmo com nossos delitos e pecados. Isso é graça, nisso vemos a fidelidade de deus em seu amor para com toda a humanidade.


Texto Bíblico: Jo. 1.1-18.


Por que Deus-Filho se tornou um ser humano?
Devido ao primeiro casal no Éden, deliberada e voluntariamente ceder ao pecado, caiu da posição em que foram criados. A justiça divina, não pode encobrir o delito, a transgressão, e o mal ganhou espaço no coração humano afastando-os de Deus (Is. 59.2). Escolheram o desejo de “ser como deus” (Gn. 3.5), do que ter eternamente a companhia, a amizade do Pai e Criador.
Quando lemos em Genesis 3.8, que após pecarem, “Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.” Vemos o zelo e o amor de Deus pela humanidade, Ele os procura, perguntando: “Onde estás?” (Gn. 3.9), não é que Deus Onisciente não sabia a posição geográfica no qual Adão se encontrava, era Adão que não sabia a posição mortal na qual ele havia se colocado a tanto a sim mesmo como a toda a sua descendência.

Mesmo com esse amor imenso por nós, Deus não podia anular a justiça divina. Um preço deveria ser pago. Todo transgressor precisa de uma punição, mas como? Como encontrar um ser humano que pudesse satisfazer a justiça divina, e restaurar o relacionamento entre Deus e o homem que foi quebrado? O preço precisava ser pago. A sentença de morte eterna (separação definitiva de Deus) já havia sido decretada (Cf. Rm 3.10,11,23). Em pecar o ser humano se encontra em falta diante do ideal para o qual Deus o criou.

Somente uma propiciação, uma expiação na qual os pecados sejam removidos, poderia religar o ser humano a comunhão (amizade) com Deus. Mas o homem em si, devido o mal já estar imbuído em seu ser, não tem condição de fazê-lo. Somente através de um homem sem vínculo com o pecado poderia haver essa expiação. Um ser humano que satisfizesse a justiça divina cumprindo-a cabalmente. Por essa razão Jesus, o filho de Deus, nasceu de uma virgem, com uma missão – cumprir a justiça divina e resgatar (salvar), remir (comprar) com seu sangue a nossa libertação do pecado.

Através da morte vicária (substituta) de Cristo, o pecado é removido, limpando-nos completamente, através Dele somos regenerados, Nele somos nova criatura. “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.
E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (1 Co. 5.14-19)

Jesus ocupa uma posição única como representando do ser humano diante de Deus, e Deus para com os seres humanos. Jesus tornou-se homem para que os filhos dos homens voltassem a ser filhos de Deus.


A dupla identidade de Jesus Cristo – 100%  homem e 100% Deus
A mensagem da Bíblia é clara – Jesus Cristo é um ser composto de duas naturezas: uma humana e uma divina, ou seja, totalmente humano e totalmente divino. Ao tornar-se ser humano harmonizou as duas naturezas como uma só. Vivendo entre os seres humanos, sentindo como fome, sede, dor como qualquer pessoa, continuou sendo Deus, e ao morrer e ressuscitar, subindo aos céus não deixou de ser homem (1 Tm. 2.5).

Mas por que Jesus precisava das duas naturezas para efetivar nossa redenção?
  • Sua humanidade garantia uma perfeita substituição– Ele morreu em meu e em seu lugar, por nossos pecados. Devido haver nascido milagrosamente de uma virgem, estava livre do pecado original. Mantendo-se nesse estado sem pecar – pode nos substituir como cordeiro sem mancha, sem defeito.
  • Sua Divindade garantia de Eterna Confiabilidade– sua autoridade, sua vivencia da dor humana, seu amor por nós em deixar Sua gloria e resplendor e humanizar-se, sua ressurreição, nos garante uma confiança inquestionável – Ele nos ama, nos salva para estarmos com ELE por toda a eternidade. Ele é Deus, Juiz, Salvador, Redentor, Rei, Justificador, Amigo fiel, etc.

Sintetizando a Obra de nosso Senhor Jesus Cristo, podemos refeltir sobre sete posições de Seu ministério:
1.      Pré-encarnado:Sua Obra como Criador e sustentador do Universo.]
2.      Encarnado:Sua Obra de nos revelar o Pai e nos mostrar o molde que devemos alcançar.
3.      Crucificado:Sua Obra de reconciliar o ser humano com Deus.
4.      Ressuscitado:Sua Obra de destruir o reinado da morte e de satanás.
5.      Glorificado:Sua Obra mediadora.
6.      Voltando a terra: Sua Obra restauradora.
7.      Rei e Juiz:Sua Obra Soberana.


Aplicação da Lição
Jesus morreu por toda a humanidade, a fim de expiar, diante de Deus, todos os nossos pecados. O nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus foram os acontecimentos mais importantes da história da humanidade.

Professor (a) enfatize aos alunos que Jesus completou toda a vontade de Deus-Pai cumprindo o Plano da Salvação para a humanidade, e para que sejamos salvos devemos apenas nos curvar diante da cruz, crer em Jesus Cristo como Salvador e aceitarmos que Seu sacrifício foi por nós, para recebermos o perdão de nossos pecados. E assim adorarmos Aquele que morreu e ressuscitou para dar-nos a vida eterna.


Fontes Consultadas:
·         BÍBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada. São Paulo, Edições Vida Nova, 1ª Edição, 1889.
·         ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo, Reimpressão em 1 volume, 2009..
·         HORTON, Stanley M.. Teologia Sistemática. CPAD.


Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 
Fonte: PortalEBD

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