sexta-feira, 12 de setembro de 2014

LIÇÃO 11- MEU DEUS E EU



Texto bíblico    Salmos 23.1-6
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Objetivos  após a aula seu aluno deverá  valorizar a importância de ter um compromisso com Deus, bem como reafirmar o seu amor pelo Senhor.

Introdução
Estaremos estudando nesta lição 11 a relação  entre Deus e seus filhos, para tanto, tomamos por base o texto no Salmo 23. Salmo este que relata todo o cuidado que Deus tem com aqueles que o tem como o seu pastor.
Comparado a um pastor de ovelhas, que cuida, zela e proteger as suas ovelhas, Deus se revela tendo este mesmo cuidado com os seus. Demonstrando toda a sua vontade em manter um relacionamento com o ser humano.

Salmo 23
O Salmo 23 é atribuído ao Rei Davi, conforme a tradição judaica, Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado num oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos. É considerado o mais conhecido Salmo bíblico
Davi era o irmão mais novo, entre os numerosos filhos de Jessé. O pai escolheu-o para pastor. Davi, conforme relato bíblico,(Livro de Samuel) quando usado pelo Espírito Santo, matava as feras para defender as ovelhas do seu rebanho. Daí a forte referência pastoril em "O Senhor é meu Pastor".
Existem várias referências ao pastor e às ovelhas na Bíblia.
Interessante pensar nas condições e locais da época assim como as ferramentas do pastor:
águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
Fonte: wikipédia

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"O Senhor é meu Pastor,"
(isso é certeza, é convicção de ser cuidado por Deus)

"Nada me faltará."
(isso é provisão, é o sustento de cada dia)

"Ele me faz repousar em pastos verdejantes,"
(isso é serenidade, é qualidade de vida)

"Leva-me para junto das águas de descanso,"
(isso é fé, tranqüilidade de espírito)

"Restaura minha alma."
(isso é saúde, é paz interior)

"Guia-me nas veredas da Justiça"
(isso é direção, é luz no caminho)

"Por amor do seu nome."
(isso é propósito, é condição " sine qua non" para viver)

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,"
(inclui todos os tipos de morte como a espiritual, quando sentimos, principalmente, os quatro "D": depressão, desânimo, desespero e desesperança, entre outras)

"Não temerei nenhum mal"
(isso é proteção, é confiança no Pai)

"Porque Tu estás comigo."
(isso é fidelidade, é certeza da sua presença)

"O teu bordão e o teu cajado me consolam."
(isso é disciplina: Ele nos consola dos erros que cometemos e nos corrige com amor)

"Preparas-me uma mesa na presença de meus adversários,"
(isso é esperança, é certeza da justiça de Deus)

"Unges-me a cabeça com óleo"
(isso é consagração, é unção diária)

"E meu cálice transbordará."
(isso é abundância, é graça contínua)

"Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida",
(isso é bênção, é misericórdia constante)

"E habitarei na casa do Senhor"
(isso é segurança, quando construímos nossas vidas na rocha, que é Cristo)

"Para todo o sempre."
(isso é eternidade, é vida com Deus para sempre).


Deus pensou em tudo desde o começo. Ele está no controle das nossas vidas, dos nossos sonhos e projetos, como também das nossas emoções, dos nossos sentimentos, além da nossa saúde física e mental quando "deixamos" Ele nos conduzir.
Porque lutamos tanto para nos entregar ao Criador? Porque insistimos em não nos consagrar mais profundamente a Ele?
O Deus que nos criou conhece a nossa essência, sabe o quanto somos frágeis e certamente conhece os nossos problemas e nossas dificuldades.
Mas, quem confia Nele, não anda sozinho e vive melhor. Aleluia!

O livro dos Salmos exprime o relacionamento do homem com Deus. "Salmos" em hebraico significa "Louvor", o que indica que o conteúdo principal do livro é louvor, oração e adoração. Adoração é a idéia central. Eles engrandecem e louvam o Senhor, exaltam seus atributos, seu nome, sua palavra e sua bondade.
Todas as experiências humanas, de júbilo e tristeza, vitória e fracasso, estão expressas em Salmos, mas, sempre se relacionando com Deus.
Inclui além do louvor, instrução divina, ação de graças, confissão, confiança, angústia, aspiração e profecias.
Mostra que Deus não é inacessível, distante ou indiferente. É um Deus que nos ama e que cuida de nós.
Ele sempre nos procura. E nós, procuramos por Ele?
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/religion-studies

I-Quando Deus lhe fez...
Pergunta: "Por que Deus nos criou?"
Uma curta resposta à pergunta: “por que Deus nos criou?” é “por causa da sua vontade”. Apocalipse 4:11 diz: “…porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. Colossenses 1:16 repete: “Tudo foi criado por meio dele e para ele”. Ter sido criada por causa da vontade Deus não significa que a humanidade foi feita para entreter a Deus ou para servir como divertimento. Deus é um Ser criativo, e o ato de criar lhe satisfaz e dá prazer. Deus é um Ser pessoal e tem prazer em ter outros seres com quem Ele pode ter um relacionamento genuíno.

Tendo sido feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27), os seres humanos têm a habilidade de conhecer a Deus – e de amá-lO, adorá-lO, servi-lO e de ter comunhão com Ele. Deus não criou os seres humanos porque precisava deles. Como Deus, Ele não precisa de nada. Por toda a eternidade passada, Ele não Se sentiu sozinho e não estava procurando por um “amigo”. Ele nos ama, mas isso não é a mesma coisa que precisar de nós. Se nunca tivéssemos existido, Deus ainda seria Deus – Aquele que não muda (Malaquias 3:6). O “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14) nunca foi insatisfeito com Sua própria existência. Quando Ele fez o universo, Ele fez o que Lhe agradava. Já que é um Ser perfeito, tudo o que fez foi perfeito, tudo “era muito bom” (Gênesis 1:31).

Além disso, Deus não criou “colegas” ou seres iguais a Ele. Logicamente, Ele não podia fazer isso. Se Deus criasse um outro ser de poder, inteligência e perfeição iguais aos que Ele possui, então Ele deixaria de ser o Único Deus Verdadeiro e dois deuses passariam a existir– isso seria uma impossibilidade. “A ti te foi mostrado para que soubesses que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele” (Deuteronômio 4:35). Qualquer coisa que Deus criar tem que ser inferior a Ele. O ser criado não pode ser nunca superior Àquele que o criou.

Ao reconhecer a soberania e santidade completas de Deus, ficamos impressionados que Ele escolheu coroar o homem com “glória e honra” (Salmos 8:5) e condescendeu a nos chamar de “amigos” (João 15:14-15). Por que Deus nos criou? Deus nos criou por causa da Sua vontade e para o Seu prazer, para que nós, como Sua criação, tivéssemos o prazer de conhecê-lo.
Fonte: http://www.gotquestions.org/portugues/Deus-criou-humanidade.html

II-Declarando-se ao Senhor
Com base no Salmo 23, nós precisamos entender nossa peregrinação à luz da figura de um rebanho que está sendo conduzido por um pastor. Salmo 23 foi escrito por Davi que, antes de conduzir o povo de Israel como um rei, conduzia um rebanho de ovelhas como um simples pastor.
O pastoreio de ovelhas era uma atividade comum no meio do povo de Israel. Davi conhecia muito bem o trabalho de um pastor. Sua tarefa como pastor era conduzir o rebanho de um pasto para outro a fim de providenciar alimento para as ovelhas. Ele sabia dos perigos que as ovelhas haveriam de enfrentar. Também era seu dever proteger as ovelhas dos perigos (animais ferozes). À procura de verdes pastos, as ovelhas tinham de caminhar sob a liderança do pastor. Nessa caminhada era necessário passar por caminhos pedregosos, subir montanhas e também descer por meio de vales sombrios. A região de Israel era uma região geograficamente acidentada. Havia muitas montanhas e também vales sombrios e escuros. As ovelhas eram animais sensíveis que facilmente se assustavam, principalmente quando passavam por vales escuros. Elas tinham de confiar no pastor que as conduzia.

Cada crente é uma ovelha que está peregrinando nas veredas deste mundo. Essa peregrinação nem sempre será por caminhos planos e pastos verdejantes, mas há também montanhas e vales a serem transpostos. Nenhum crente vai conseguir caminhar sozinho. Todos precisam do cuidado e da proteção de Deus para prosseguir na peregrinação. É necessário que todos os crentes peregrinos depositem toda sua confiança em Deus, principalmente diante dos perigos e males que podem encontrar na sua peregrinação.
A exemplo de um rebanho de ovelhas, nós também estamos sujeitos a andar no meio de vales sombrios e escuros durante nossa peregrinação. Por essa razão precisamos confiar Naquele que nos conduz.

 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte...”.
A expressão “vale da sombra da morte” é uma expressão muito forte. Ela aponta para trevas profundas. Poderíamos pensar, por exemplo, na grande escuridão que há no final de um poço profundo. Tal expressão também é usada na Bíblia para referir-se à morada dos mortos, que é um lugar de densas trevas e escuridão (Jó 10.21,22). Ninguém gosta de ficar num lugar muito escuro. Trevas provocam medo nas pessoas.

No entanto, não estamos livres da escuridão. Poderemos passar pelo vale da sombra da morte. O salmista reconhece isso quando diz:
 “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte”.
No contexto do salmo 23, a expressão vale da sombra da morte é uma figura que aponta para a realidade dos terríveis perigos e males que o crente pode experimentar durante sua peregrinação nesta terra. Davi deixa bem claro que os crentes não estão isentos de perigos nesta vida. Eles podem sofrer males nesta vida. Não é pelo fato de você já ser crente e ter Deus como seu pastor que as aflições e males do tempo presente deixarão de existir na sua vida.

O próprio Jesus disse que no mundo teremos aflições (Jo. 16.33). Não devemos pensar e ensinar como muitos outros aí afora estão fazendo ao afirmarem que uma vez que você se tornou crente, seus problemas acabaram e você não pode mais sofrer mal ou perigo algum. E se isso está acontecendo em sua vida é porque você está em pecado. Não é isso que a Bíblia ensina. Conforme a Bíblia, estamos sujeitos a andar pelo vale da sombra da morte, a enfrentar perigos em nossa peregrinação.

Tais perigos e males são comuns a crentes e descrentes. É inevitável que eles venham para todos. Mas há uma grande diferença. Qual é a grande diferença? A grande diferença está na atitude de ambos diante do vale da sombra da morte pelo qual passam. O descrente, embora necessitando, não deposita a sua confiança em Deus. No meio dos perigos e males que lhe sobrevêm nesta vida, podem chegar a murmurar e blasfemar contra Deus. Também sentem um grande medo do mal que lhes acontece, pois não conhecem nem confiam em Deus, aquele que é maior que o mal e que tem poder para transformar o mal em bem em favor dos seus filhos.
O crente, porém, diante do vale da sombra da morte que está passando, confessa com toda confiança: “não temerei mal nenhum”.
Com essa confissão de fé, o crente não está negando o poder e a realidade do mal que pode lhe sobrevir, mas está afirmando com plena segurança que não há de ser abalado com o mal ou perigo que pode lhe acontecer no vale da sombra da morte. Ele não tem medo de andar pelo vale da sombra da morte nem de enfrentar o mal e o perigo que há neste vale. Os vales escuros e sombrios pelos quais o crente anda em sua peregrinação não lhe infundirão medo. Sua confissão firme e segura no meio do vale da sombra da morte é: “Não temerei mal nenhum”.

Por que o crente não teme o mal que há no vale da sombra da morte por onde ele está passando? Por que ele confessa com confiança: “não temerei mal nenhum”? Em que, ou melhor, em quem ele baseia a sua confiança? Ele mesmo confessa a base para a sua confiança: “... porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”.
Ele conhece e confia no SENHOR que é o seu pastor e o guia a todo o momento, especialmente quando ele está andando pelo vale da sombra da morte. Quando estiver sendo afligido e pressionado com os perigos e males que a sua peregrinação lhe apresenta, ele então confessará com confiança: “Não temerei mal nenhum”; ele dirá com toda segurança: “Em me vindo o temor, hei de confiar em ti. Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei” (Salmo 56.3,4).
Não somente no Salmo 23, mas também em muitos outros lugares do Antigo Testamento encontramos a comparação do relacionamento de Deus com o seu povo como o relacionamento de um pastor com suas ovelhas (Sl. 28.9; Is. 40.11). Tal relacionamento é evidenciado pela comunhão. Deus está sempre presente no meio do seu povo. Ele é o Deus Emanuel (Deus Conosco).
Fonte: http://www.pregacao.reformada.org

III-Relacionando-se com o Pai
O salmo 23 é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. A grande maioria das pessoas no mundo inteiro (crentes e até descrentes) conhece o salmo 23, que é o salmo do pastor. Quem não conhece as palavras: “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”? Certamente você já encontrou essas palavras ou todo o conteúdo do salmo 23 sendo citados em vários lugares: adesivos em pára-brisas de carros, pára-choques de caminhões, estampas de camisas, quadros de paredes e etc. Salmo 23 também é muito conhecido por ser o salmo preferido para ser lido em velórios. Muitos conhecem e gostam das palavras do salmo 23.

Mas a questão a ser feita é a seguinte: Será que todos que conhecem o salmo do pastor conhecem também o Pastor do salmo? Todos podem realmente confessar as palavras deste salmo? Todos podem dizer: O SENHOR é o meu Pastor, nada me faltará? Ou afirmar com confiança: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum; porque Tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam?”. Quem pode confessar estas palavras?
Salmo 23 é um cântico de confiança em Deus; são palavras proferidas por um crente que conhece e confia no SENHOR.
Salmo 23 é uma confissão de fé do crente que deposita sua confiança no cuidado e na proteção de Deus. No salmo 23, o salmista usou duas figuras para expressar sua atitude de confiança em Deus: 1 - A figura do pastor que concede repouso, proteção, direção e consolo para o rebanho que está sob os seus cuidados (v.1-4); 2 - A figura de um anfitrião que recebe com honra um hóspede em sua casa, oferecendo-lhe um grande banquete e ungindo-o com óleo (v.5,6). Ambas as figuras, além de expressar a confiança do salmista, evidenciam o cuidado e a bondade de Deus para com aqueles que lhe pertencem e nele confiam.
Nós podemos confessar com confiança as palavras do salmo 23, pois conhecemos não apenas o salmo do pastor, mas principalmente o Pastor do salmo. As palavras do salmo 23 têm um profundo significado para nós que cremos em Deus. Ele é o Nosso Pastor e nós somos ovelhas do seu rebanho e como tais estamos peregrinando nas veredas deste mundo. Nessa peregrinação necessitamos depositar nossa confiança Nele.
Fonte; http://www.pregacao.reformada.org

Conclusão
Cristo é o nosso pastor. Ele nos providencia tudo o que precisamos para nosso corpo e nossa alma. Ele nos defende e protege por seu poder contra todos os inimigos. Nele encontramos refúgio e consolo. Sua palavra e o seu Espírito nos consolam.

Você está passando pelo vale da sombra da morte? Não fique amedrontado. Confie no Seu Pastor. Ele é contigo por onde quer que andares.Por que temer o vale da sombra da morte? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem poderá nos separar do seu amor e da sua presença? Os perigos e males desta vida? Nossas tribulações? O diabo? A morte? Não! Nada nem ninguém poderão separar-nos do amor e da presença do Nosso Deus.
Portanto, confessemos com confiança que o SENHOR está sempre conosco, conforme as palavras de confiança do Salmo 46: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam... O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (vs. 1-3,7).
Fonte:http://www.pregacao.reformada.org


Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof.  Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD

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