sábado, 30 de agosto de 2014

LIÇÃO 09 – OBRIGAÇÕES IGUAIS COM REGRAS DIFERENTES

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a entender que dentro de uma família para se viver bem há regras, que todos nós temos de cumprir com nossos afazeres, somente assim haverá harmonia, quando todos viverem para manter o bem estar uns dos outros

Para refletir
“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo.”  (Ef 5.21 – NTLH).

Este versículo contém diretriz imprescindível para o bom andamento da vida em todos os seus aspectos – a submissão. Não devemos permitir que a teimosia e o orgulho de nossa opinião pessoal venha a perturbar a paz no lar.


Introdução
Viver em harmonia no lar,  requer que tenhamos consciência dos direitos dos outros, submissão das esposas aos esposos, e dos filhos aos pais. Não conseguiremos se em nós não houver submissão a Deus e aos seus preceitos.


O que é Autoridade e Submissão
A obediência é um elemento vital no Reino de Deus. Toda a insubmissão é satânica
 “… sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo…”
  
Precisamos de uma visão correta sobre a submissão no Reino de Deus. Submissão significa “colocar-se debaixo”. Ser submisso é estabelecer a autoridade, onde podemos estar protegidos e supridos em tudo.

Submeter  na visão do mundo é permitir que as pessoas nos mandam, e permitir que as pessoas “subam em nosso ombro”, é permitir que as pessoa nos controlem, nos humilhem.
Mas na visão do Reino de Deus, submeter-nos a alguém é permitir que esta pessoa nos lidere, carregando-nos no colo, nos conduzindo pela mão, ou cobrindo-nos com sua própria vida – é assim que os pais devem fazer com os filhos.

De um discípulo fiel, requer submissão. A submissão pode ser uma exortação, um processo que dói, mas nos restaura.
“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm a Cristo”

O discípulo de Jesus renuncia a desobediência, renúncia a insubmissão e ao orgulho, ao qual herdamos de Adão.  O discípulo renova sua aliança com Deus, pois o desejo de ser parecido com Cristo e o amor nos levam a sermos submissos e obedientes. Jesus é nosso modelo de humildade, submissão e obediência. Jesus viveu a submissão em todas as áreas.
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fp 2.7-8)
Submissão é uma demonstração de amor e fé em Deus, não é uma postura de um fruto do medo. Submissão é uma postura que traz o fluir da vida. Não se tratando de opressão nem controle ou manipulação. Um processo puro de organização para a maturidade, para o crescimento e frutificação.
Pois a submissão gera autoridade espiritual. Deus ensina ao homem que a fonte de sua autoridade é a submissão e obediência a Deus:
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; – (Mateus 6:9-10)

A insubmissão é um erro grave e deve ser seriamente tratado em nós. Deus é a fonte de toda a autoridade e ordem. Satanás é a fonte de toda a desobediência, rebelião e insubmissão no universo.
Há pessoas em posição de autoridade sobre nós: família; trabalho; escola; governo; igreja. As autoridade são delegados pelo próprio Deus. Assim, quando alguém se levanta insubmisso, não se rebela apenas contra uma pessoa, mas sim contra a autoridade do próprio Deus.
Ele é a única fonte de autoridade.  Cada um de nós prestará contas particularmente a Deus.
A pessoa que está em insubmissão, geralmente semeia para o coração de outros, a sua amargura, sua revolta, seu ódio, e o mesmo engano espiritual, levando a outros a caírem e afastarem da presença de Deus. Isto é rebelião pecado de feitiçaria. A insubmissão nasce no coração, assim, a submissão deve partir de uma decisão pessoal no nosso coração.

Prezado (a) enfatize aos seus alunos que não devemos deixar que nenhuma seta de pensamentos ou atitudes de insubmissão venha se enraizar em nosso ser, mas que nos deixemos ser quebrantado, e render-se na presença do SENHOR, para que Ele no tempo oportuno venha te exaltar, como um servo puro e fiel. Não devemos ser um agente de rebelião, mas um agente de transformação e de restauração nas mãos de Deus.

A paz e a harmonia em nossos lares é responsabilidade de todos os membros da família.


O Plano de Deus para o casamento
O casamento é uma instituição divina. Deus une firmemente um homem e uma mulher que se amam, e eles se tornam “uma só pessoa”.Deus deseja e espera que eles permaneçam assim e tenham um único propósito de vida. Quando um homem e uma mulher se casam, eles têm que se ajustar fisicamente, emocionalmente e mentalmente.

Devem submeter-se ao Espírito Santo, para assim juntos criarem os filhos no Caminho de Deus. Cada membro da família deve seguir os preceitos divinos:
·         “Esposa, obedeça ao seu marido...”
·         “Marido, ame a sua esposa… como Cristo ama a Igreja se sacrificou por ela”
·         “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe...”

Em Gn 2.18 vemos: “E disse o Senhor Deus:Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ie uma adjutora que esteja como diante dele.”Adjutora: auxiliadora segundo o Dicionário Aurélio.
Ou, em outras palavras: “uma auxiliadora que lhe seja idônea” – idônea: adequada.
Deus criou a mulher de uma costela do homem (Gn 2.18) heb.Tsela – lit. “lado” – a mulher foi criada para ser auxiliadora do homem.
Para muitos essa palavra implica inferioridade – mas não é assim – o próprio Deus identifica-se como Ajudador de Israel – então auxiliar não nos faz inferiores, pelo contrário, descreve uma função mais do que digna, ninguém perde o valor ao assumir com humildade o papel de auxiliador. Como “auxiliadora” do homem, a mulher torna-se espiritualmente sua parceira na pesada tarefa de obediência a Deus e na Liderança.

A mulher também recebeu uma importante incumbência – a concepção – conceber novas vidas.Segundo o Dr. Joseph Mayo obstetra, ele diz que “a mulher é uma criatura tão complexa que a ciência médica ainda não consegue entender completamente suas funções.”
Biológica e socialmente a mulher é perfeitamente aparelhada para sua parceria com o homem.Nenhuma parte de seu projeto escapou a presença atenta de Deus. Ao lado do homem a mulher como amiga, companheira deveria proporcionar-lhe companheirismos e conforto. Ninguém pode encorajá-lo e inspirá-lo mais do ela, que foi criada para esse propósito, no original hebraico a palavra “auxiliadora” é “ kenedo” é literalmente designa que a mulher foi feita para ser a perfeita contraparte do homem – a mulher não é nem superior e nem inferior –mas equivalente a um perfeito complemento ao homem – enquanto diferente e única em sua função

Homem e mulher foram criados iguais e são expressões complementares da Imagem de Deus. Ambos tinham a imagem de Deus, complementando-se um ao outro. O homem e a mulher foram planejados e criados físicos, emocionalmente, socialmente e espiritualmente – mas com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher.

Assim Deus estabeleceu o casamento – e isso é comprovado em Gn 2.24; Mt 19.5 e Ef 5.11:“Por isso deixará o homem pai e mãe e unir-se-à a sua mulher tornando-se uma só carne.”

O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem e uma mulher por toda a vida – no Éden não havia “pais”, mas Deus (além de ser Onisciente) queria demonstrar que em seu Plano para o Casamento estabeleceu a UNIDADE – os dois devem “Deixar” os pais e mães e unir-se, a fim de se tornarem um só – e devem estar dispostos a abandonar tudo o que pertence a antigos compromissos, estilos de vida, objetivos individuais – e unir-se ao seu cônjuge.

Mas os crentes são chamados a se relacionar de acordo com o Plano do Criador, instituído no Jardim do Éden, antes do pecado entrar no mundo (Gn 2.15-25). Esse plano é marcado por uma “santa reciprocidade”, ou seja – a amorosa liderança do esposo, provoca uma submissão responsiva da esposa, da mesma forma como a cooperação submissa da esposa provoca uma liderança sensível por parte do esposo.

As realidades de liderança e submissão, nos papéis homem-mulher, devem se desenvolver em amor, igualdade e complementaridade. Dessa maneira, a imagem de Deus é apropriadamente refletida.


Minha mãe deve obedecer ao meu pai?
A questão em si não é a palavra obedecer ao marido, mas sim ser submissa a escolha que fez ao casar-se para se tornar esposa e mãe. Vejamos o que a Bíblia nos mostra acerca do modelo de esposa e mãe.
É quase impossível falar em esposa sem mencionar Pv 31.10 – A Mulher Virtuosa.

A mulher deste texto era esposa e mãe. A passagem descreve o padrão da esposa virtuosa, não sabemos quem era aquela mulher, mas ficou registrado como ela era. Esta mulher no decorrer dos anos tem sido modelo de virtudes: digna de confiança, diligente, organizada e amorosa.

É surpreende como ela era capaz de ordenar as prioridades de sua vida. Seu esposo  confiava nela, seus filhos mesmo adultos a elogiavam, e seu lar era um modelo de eficiência. E ela ainda encontrava tempo para ajudar a comunidade, ajudando ao pobre e até mesmo conseguia aumentar a renda familiar – através de investimentos sábios e gerenciamento produtivo de tudo o que era colocado sob seus cuidados.

O segredo do seu sucesso é descrito no versículo 30: “Enganosa é  graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor essa será louvada.”
Essa mulher, em primeiro lugar, temia e reverenciava a Deus. Assim, os relacionamentos e responsabilidades eram equilibrados com sabedoria.
Para ser uma esposa virtuosa, em primeiro lugar deve-se ordenar as prioridades certas:
1.      Nutrir um relacionamento pessoal com Deus – Mt 6.33;
2.      Ministrar ao marido – Pv 18.22; 19.14;
3.      Cuidar dos filhos – 2 Tm 1.5;
4.      Cuidar da casa – Tt 2.5;
5.      Acrescentar outras atividades que o tempo e a energia permitirem – Pv 31.10-31.

Cumprindo e esses itens, a esposa verdadeiramente é louvada, pois terá:
1.      Um caráter piedoso;
2.      Eficiência na administração do lar; valorizarmos as tarefas domésticas e a assistência ao esposo principalmente quando ele está emocionalmente e espiritualmente exausto;
3.      Atenção para os filhos (entendendo a tarefa grandiosa a nós confiadas o desenvolvimento do caráter cristão na nova geração);
4.      Determinação;
5.      E disposição para usar todo o seu potencial.
6.      Parceira espiritual ajudando o esposo a obedecer à Palavra de Deus e a realizar os ministérios espirituais;
7.      Como congênere (semelhante) de mãos dadas com o Criador para dar continuidade às gerações;
8.      Como confidente para oferecer consolo e amizade ao esposo e aos filhos;
9.      Como companheira para proporcionar incentivo e inspiração ao esposo.

As virtudes e atitudes de uma mulher que cumpre seu dever mãe e esposa só são possíveis se houver submissão a Deus e através do Espírito Santo, ao esposo.


Está bem, mas espere meu pai então pode fazer o que ele bem entende?
De maneira alguma. Se há regras para todos, para o esposo também há. A Bíblia, como padrão divino para a família, atribui ao marido o dever de amar a esposa e a missão de construir um lar feliz – como esposo e pai. O homem é o cabeça e o sacerdote da família.
Deve manter a proteção material e espiritual do lar.

Maridos, amai vossas mulheres – Ef 5.25– o esposo não pode abusar de sua autoridade, levando a esposa a um complexo de inferioridade que pode conduzi-las a aflições e amarguras – o amor é a base peculiar das afeições e amarguras.

Amai, como Cristo amou a Igreja – Ef 5.25b – o amor de Cristo para com a Igreja é o padrão do amor que o árido deve ter à sua esposa. Como Cristo entregou-se para purificar, e sustentar a  Igreja, assim o marido deve entregar-se para amar e sustentar (necessidades físicas, emocionais e espirituais) de sua esposa e filhos.

Amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo – Ef 5.28 –  a própria Bíblia completa:
  1. Quem ama sua mulher ama-se a si mesmo - v. 28. O sentido do termo no original é “cuidar dela”, nutrir, aquecer, que significa: um amor caloroso e protetor, é essa a maneira indicada para o marido cuidar de sua esposa;
  2. São uma só carne – v. 31;
  3. Ambos são membros do corpo de Cristo – v. 30;
  4. É uma união feita por Deus, portanto o que Deus ajuntou não separe o homem – Mt 19.6;

O esposo deve ser um companheiro leal: o amor do esposo não pode ser apenas o resultado do compromisso assumido no ato do casamento, mas de fato, deve ser honrado em todo o tempo e circunstâncias.

O esposo mantedor da família: O amor corresponde aos maiores objetivos da vida e é fator de altruísmo e coragem. A melhor expressão de amor do marido para com sua mulher, consiste em prover o que lhe é necessário para seu bem-estar material e espiritual.

O esposo protetor do lar: o marido não deve considerar-se apenas como senhor do lar, e sim também protetor:
v  Proteção física: muitas coisas dependem do trato do esposo, assegurando a esposa e aos filhos um ambiente de paz, segurança e tranqüilidade, isto resultará em saúde e até beleza – Pv 15.13;
v  Proteção moral: a proteção moral que o esposo deve a sua esposa e filhos vai desde o encorajamento que ele lhe proporciona até aos modos de defender sua honra;
v  Proteção espiritual: o esposo é o sacerdote do seu lar. Jó intercedia e oferecia sacrifícios por seus filhos (se por acaso eles tivessem pecado). É o esposo como a primeira autoridade do lar, que tem a incumbência de dirigir a vida espiritual de sua esposa e filhos


Muito bem esses são os deveres dos pais entre si. Mas e comigo?



“Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra.” (Ex 20.12)


Este é o primeiro mandamento que vem acompanhado de uma promessa. Para viver em paz na terra, ou seja, sermos abençoados, termos bom emprego, sermos respeitados e prósperos em tudo que fizermos, devemos “honrar” nossos pais, como José do Egito, vocês se lembram como ele era abençoado em tudo quanto punha as mãos? – José era obediente a seu pai Jacó.

Mas o que significa “honrar” os pais? – é falar bem deles, é tratá-los de forma atenciosa e mostrar-lhes cortesia e respeito. Os pais tem um lugar especial na visão de Deus – mesmo os filhos com dificuldades no relacionamento com os pais são exortados a honrá-los.

Os pais são cooperadores de Deus na maior de todas as missões, gerar os filhos de Deus, à sua imagem e semelhança. Nada pode se igualar à sublimidade desta obra. Se é importante e digno produzir os bens que utilizamos: casas, roupas, móveis, alimentos, etc, quanto mais digno e nobre é dar a vida a novos seres?

Uma só vida humana vale mais do que todo o universo material, pois nada disso tem uma alma imortal, imagem e semelhança do próprio Deus, dotada de inteligência, liberdade, vontade, consciência e capacidade de amar, sonhar, sorrir, chorar, cantar e orar.

Aqui está a razão pela qual os filhos devem obediência aos pais; a autoridade exercida por eles vem de Deus e não dos homens. “Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro”.
Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Quem de nós não deseja encontrar alegria em seus filhos? Quem não deseja ser atendido por Deus em sua oração? Pois bem, essas são promessas que Deus faz aos filhos que honrarem os seus pais. Vemos aí, a que altura Deus elevou a figura do pai e da mãe. Honrar a mãe é como acumular um Honrar é uma expressão muito forte, também quer dizer “encher de honra”, de glória, de respeito ... e tudo isto deve ser feito “por teus atos e tuas palavras”. Quantos filhos ofendem os seus pais por palavras: ofensas, zombarias, palavrões!... Quantos filhos os desonram com os seus atos: maus comportamentos, mentiras, desobediências, desgostos!...


Eis uma realidade: os pais também têm defeitos. Mas Deus quer recompensar ricamente o filho que, com paciência, suporta esses defeitos e, assim mesmo, honra os pais. Mesmo se teus pais são difíceis, intolerantes, cheios de manias, maior será o mérito do filho diante de Deus, por ter honrado um pai ou uma mãe tão difícil. Deus sabe que há pais terríveis: alguns bêbados, outros drogados, outros criminosos, adúlteros, etc... mas, é por isso mesmo que Ele oferece recompensas para aqueles filhos que, com amor e paciência - por amor a Deus - os suportarem, mesmo com os seus defeitos. Qual é o filho que não quer que a sua futura casa seja próspera na justiça; isto é, na retidão e na verdade? Quem é de nós que não quer que alguém se lembre de nós nos momentos de aflição, de angústia, de uma doença, de um desemprego, etc.? Quem é de nós que não quer ver os próprios pecados se dissolverem como se fossem gelo sob o sol forte? Pois bem, que ricas promessas Deus faz aos filhos que souberem “suportar”, com paciência, os defeitos dos próprios pais. E as promessas continuam: “Quem honra seu pai gozará de vida longa”... 

Na sua casa, você é um problema a mais, ou você é solução para os problemas da família? Será que você é daqueles filhos que fazem da sua casa uma pensão, um hotel, onde só entram para comer e dormir e não ajudam nem guardando uma louça? Será que você é daqueles que fazem a mãe de escrava e empregada, e do seu pai alguém que deve te dar tudo? Você não está entre aqueles que têm vergonha do pai, porque ele já não tem dentes, ou porque não sabe falar direito? Você sabe perdoar o seu pai e sua mãe? Você tem para eles uma palavra de conforto, carinho, boa vontade? Você sabe beijá-los? Você pede-lhes a benção? Você ora por eles? Você sabia que muitas vezes eles choram por causa de você, no silêncio do quarto!?... Ame-os, pois mesmo que tenham defeitos eles te amam, pois te deram a vida!


Conclusão
Deus entregou ao seu povo um a série de mandamentos que deveriam ser repassados (ou ensinados) aos seus filhos, para que “temessem ao Senhor” e cumprissem seus mandamentos.
Enquanto caminhavam pelo deserto para a Terra Prometida, o ensino dos pais aos filhos, não era uma atividade isolada num período determinado do dia. Ao contrário, era uma instrução intercalada com todas as atividades da vida diária. A ordem de Deus era que o ensino devia ser feito enquanto estavam sentados, andando, deitando-se e levantando-se (Dt 6.1-7).

As Escrituras consideram a família como o principal canal pelo qual o ensino moral e prático deve ser passado para os filhos. Dentro de casa, os filhos, precisam aprender sobre o poder e a obra de Deus, a louvar ao Senhor (Sl 78.1-4), a autodisciplina diária (Pv 13.24; 22.15; 29.15) e conhecer a história do povo de Deus (Dt 6.20-25).

Prezado (a) enfatize aos seus alunos que para haver harmonia é necessário a disciplina para todos os membros da família, os pais submeter-se a Vontade de Deus, obedecendo aos seus preceitos. Apesar de não parecer a disciplina é algo bom, pois, nos molda, nos proporciona viver em um padrão moral segundo a vontade de Deus, e a correção apesar de no momento não nos parecer agradáveis, é o único meio de tirar de nós os maus hábitos e nos educar, no futuro veremos que foram necessárias.

Se cada membro da família se posicionar diante de Deus entendendo o dever que cada um tem para com Deus e uns com os outros nosso lar será um segundo Jardim do Éden e Deus se fará presente, ensinando-nos todos os dias. Amém.


Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
Fonte:PortalEBD

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