quinta-feira, 14 de março de 2013

LIÇÃO 11 – UM JANTAR QUE É UM SONHO

Texto Bíblico:Genesis 43.1-34; 44.1-34


Objetivo
Professor ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se que Deus não se agrada quando há magoas e ressentimentos em nosso coração, se assim é comas pessoas, muito menos em meio a nossa família. Toda família tem problemas, mas devemos procurar resolver as situações e vivermos em paz e carinho. E se alguém precisa de auxilio, devemos socorrer. Devemos dar valor a família que Deus nos deu.


Exercitando a memória
“Tu mudaste o meu choro em dança alegre, afastaste de mim a tristeza e me cercaste de alegria. (Sl 30.11 – NTLH).


Crescendo no conhecimento
Vocês se lembram que na semana passada, após os soldados egípcios alcançarem os irmãos de José os trouxeram de volta para o Egito e lá José disse que já que eles haviam feito tão grande insulto, que prenderiam um deles, e para provar que eles eram homens de bem, que não eram ladrões, eles deveriam voltar ao Egito com Benjamim. Assim ficou combinado, nove deles levariam os mantimentos, e um ficou preso até que os outros voltassem trazendo Benjamim

Lá chegando contaram a Jacó tudo o que aconteceu e que prometeram levar Benjamim.  Então Jacó disse: — Vocês querem que eu perca todos os meus filhos? José não está com a gente, e Simeão também não está, pois ficou lá preso. Agora vocês querem levar Benjamim, e quem sofre com tudo isso sou eu!

Aí Rúben disse ao pai:
 — Deixe que eu tome conta de Benjamim; eu o trarei de volta para o senhor.

Jacó respondeu:
 — O meu filho não vai com vocês. José, o irmão dele, está morto, e só ficou Benjamim. Alguma coisa poderia acontecer com ele na viagem que vão fazer, e assim vocês matariam de tristeza este velho.

A fome continuava muito grande em Canaã. Quando as famílias de Jacó e dos seus filhos comeram todo o mantimento que tinha sido trazido do Egito, Jacó disse aos filhos:
 — Voltem ao Egito e comprem mais um pouco de alimento para nós.

Mas Judá lembrou:
— Aquele homem deixou bem claro que, se o nosso irmão não fosse junto com a gente, ele não nos receberia. Se o senhor deixar que ele vá, nós iremos comprar mantimentos para o senhor. Se o senhor não deixar, não iremos. Aquele homem disse assim: “Eu só os receberei se vocês trouxerem o seu irmão mais novo.”

 Jacó disse:
— Por que vocês fizeram cair tamanha desgraça sobre mim? Por que foram dizer ao tal homem que tinham outro irmão?

Eles responderam:
— Aquele homem fez muitas perguntas a respeito de nós e da nossa família. Ele perguntou: “O pai de vocês ainda está vivo? Vocês têm mais um irmão?” Nós tivemos de responder às perguntas dele. Por acaso podíamos adivinhar que ele ia pedir que levássemos o nosso irmão?

Aí Judá disse ao pai:
 — Deixe o rapaz por minha conta. Nós partiremos agora mesmo, e assim ninguém morrerá: nem nós, nem o senhor, nem os nossos filhinhos. Eu fico responsável por Benjamim. Se eu não o trouxer de volta são e salvo, o senhor poderá pôr a culpa em mim. Serei culpado diante do senhor pelo resto da minha vida. Se não tivéssemos demorado tanto, já teríamos ido e voltado duas vezes.

Então o pai disse:
 — Já que não existe outro jeito, façam o seguinte: ponham nos sacos alguns presentes para aquele homem. Levem os melhores produtos desta terra: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, especiarias, nozes e amêndoas. Levem também o dinheiro em dobro, pois vocês precisam devolver a quantia que foi encontrada na boca dos sacos de mantimentos que vocês trouxeram. Deve ter havido algum engano.
 Levem o irmão de vocês e vão depressa encontrar-se outra vez com aquele homem. Que o Deus Todo-Poderoso faça com que ele tenha pena de vocês e deixe que o seu outro irmão e Benjamim voltem para casa. Quanto a mim, se tenho de perder os meus filhos, o que é que eu posso fazer?

Assim, os filhos de Jacó pegaram os presentes e o dinheiro em dobro e foram para o Egito, levando Benjamim. Logo que chegaram, foram falar com José. Quando José viu que Benjamim estava com eles, disse ao funcionário administrador da sua casa:
— Leve esses homens até a minha casa. Mate um animal e prepare tudo, pois eles vão almoçar comigo hoje, ao meio-dia.

O administrador cumpriu a ordem e levou os irmãos até a casa de José. Quando chegaram lá, eles ficaram com medo e disseram uns aos outros:
 — Trouxeram a gente para cá por causa do dinheiro que da outra vez foi colocado de volta nos sacos de mantimentos. Com certeza eles vão nos atacar, vão tomar de nós os nossos jumentos e obrigar a gente a trabalhar como escravos.

Assim que chegaram à porta da casa, disseram ao administrador:
— Por favor, senhor! Já viemos aqui uma vez para comprar mantimentos. Porém, quando chegamos ao lugar onde íamos passar a noite, abrimos os sacos de mantimentos, e na boca dos sacos cada um encontrou o seu dinheiro, sem faltar nada. Trouxemos esse dinheiro de volta e também temos mais dinheiro aqui para comprar mantimentos. Nós não sabemos quem colocou o dinheiro nos sacos de mantimentos.

Aí o administrador respondeu:
 — Fiquem tranqüilos, não tenham medo. O Deus de vocês e do seu pai deve ter posto o dinheiro nos sacos de mantimentos para vocês, pois eu recebi o dinheiro que pagaram.

O administrador trouxe Simeão ao lugar onde eles estavam. Depois os levou para dentro da casa, deu água para lavarem os pés e também deu de comer aos jumentos. Os irmãos prepararam os presentes que iam entregar a José quando ele viesse ao meio-dia, pois já sabiam que iam almoçar ali. Quando José chegou à sua casa, eles lhe entregaram os presentes que haviam trazido, se ajoelharam na frente dele e encostaram o rosto no chão. José perguntou como iam passando e depois disse:
— E como vai o pai de vocês, aquele velho de quem me falaram? Ele ainda vive?

Eles responderam:
— O seu humilde criado, o nosso pai, ainda está vivo e vai passando bem.

José olhou em volta e, quando viu Benjamim, o seu irmão por parte de pai e mãe, disse:
 — É esse o irmão mais moço de vocês, de quem me falaram? Que Deus o abençoe, meu filho!

Ao ver o seu irmão, José ficou tão emocionado, que teve vontade de chorar. Então foi para o seu quarto e ali chorou. Quando conseguiu se controlar, lavou o rosto e saiu. E disse:
 — Sirvam o almoço.

Serviram o almoço a José numa mesa e aos seus irmãos em outra. E havia ainda outra mesa para os egípcios que estavam ali, pois estes, por motivos religiosos, eram proibidos de comer junto com os israelitas. Os irmãos se sentaram de frente para José. Eles foram colocados por ordem de idade, desde o mais velho até o mais moço. Quando viram isso, eles começaram a olhar uns para os outros, muito admirados. Serviram a eles da mesma comida que foi servida a José e deram a Benjamim cinco vezes mais comida do que aos outros. E eles ficaram alegres. Depois disso José deu ao administrador da sua casa a seguinte ordem:
— Encha de mantimento os sacos que esses homens trouxeram, o quanto puderem carregar, e ponha na boca dos sacos o dinheiro de cada um. E, na boca do saco de mantimentos que pertence ao irmão mais moço, ponha o meu copo de prata, junto com o dinheiro que ele pagou pelo seu mantimento.

O administrador fez tudo como José havia mandado. De manhã bem cedo os irmãos de José saíram de viagem, com os seus jumentos. Quando eles já tinham saído da cidade, mas ainda não estavam longe, José disse ao seu administrador:
 — Vá depressa atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga o seguinte: “Por que vocês pagaram o bem com o mal? Por que roubaram o copo de prata do meu patrão? Ele usa esse copo para beber e para adivinhar as coisas. Vocês cometeram um crime.”

Quando o administrador os alcançou e disse o que José havia ordenado, eles responderam:
 — Por que o senhor está falando desse jeito? Nós não seríamos capazes de fazer uma coisa dessas! Nós lhe trouxemos de volta do país de Canaã o dinheiro que encontramos na boca dos sacos de mantimentos de cada um de nós. Então por que iríamos roubar prata ou ouro da casa do seu patrão?

Se o senhor encontrar o copo com algum de nós, ele será morto, e nós ficaremos seus escravos. O administrador disse:
— Concordo com vocês, mas só aquele com quem estiver o copo é que será meu escravo; os outros poderão ir embora.

Então eles puseram depressa os sacos de mantimentos no chão, e cada um abriu o seu. O administrador de José procurou em cada saco de mantimentos, começando pelo do mais velho até o do mais moço; e o copo foi encontrado na boca do saco de mantimentos de Benjamim. Então os irmãos rasgaram as suas roupas em sinal de tristeza, colocaram de novo as cargas em cima dos jumentos e voltaram para a cidade. Quando Judá e os seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava ali. Eles se ajoelharam na frente dele e encostaram o rosto no chão. Aí José perguntou:
 — Por que foi que vocês fizeram isso? Vocês não sabiam que um homem como eu é capaz de adivinhar as coisas?

Judá respondeu:
 — Senhor, o que podemos falar ou responder? Como podemos provar que somos inocentes? Deus descobriu o nosso pecado. Aqui estamos e somos todos seus escravos, nós e aquele com quem estava o copo.

José disse:
— De jeito nenhum! Eu nunca faria uma coisa dessas! Só aquele que estava com o meu copo é que será meu escravo. Os outros podem voltar em paz para a casa do pai.

Então Judá chegou perto de José e disse:
— Senhor, me dê licença para lhe falar com franqueza. Não fique aborrecido comigo, pois o senhor é como se fosse o próprio rei.,O senhor perguntou: “Vocês têm pai ou outro irmão?” Nós respondemos assim: “Temos pai, já velho, e um irmão mais moço, que nasceu quando o nosso pai já estava velho. O irmão do rapazinho morreu. Agora ele é o único filho da sua mãe que está vivo, e o seu pai o ama muito.” Aí o senhor nos disse para trazer o rapazinho porque desejava vê-lo. Nós respondemos que ele não podia deixar o seu pai, pois, se deixasse, o seu pai morreria. Mas o senhor disse que, se ele não viesse, o senhor não nos receberia. Quando chegamos à nossa casa, contamos ao nosso pai tudo o que o senhor tinha dito.
Depois ele nos mandou voltar para comprarmos mais mantimentos. Nós respondemos: “Não podemos ir; não seremos recebidos por aquele homem se o nosso irmão mais moço não for com a gente. Nós só vamos se o nosso irmão mais moço for junto.” Então o nosso pai disse: “Vocês sabem que a minha mulher Raquel me deu dois filhos. Um deles já me deixou; eu nunca mais o vi. Deve ter sido despedaçado por animais selvagens. E, se agora vocês me tirarem este também, e alguma desgraça acontecer com ele, vocês matarão de tristeza este velho.”
— Agora, senhor—continuou Judá—se eu voltar para casa sem o rapaz, logo que o meu pai perceber isso, vai morrer. A vida dele está ligada com a vida do rapaz, e nós seríamos culpados de matar de tristeza o nosso pai, que está velho. E tem mais: eu garanti ao meu pai que seria responsável pelo rapaz. Eu disse assim: “Se eu não lhe trouxer o rapaz de volta, serei culpado diante do senhor pelo resto da minha vida.” Por isso agora eu peço ao senhor que me deixe ficar aqui como seu escravo em lugar do rapaz. E permita que ele volte com os seus irmãos. Como posso voltar para casa se o rapaz não for comigo? Eu não quero ver essa desgraça cair sobre o meu pai.

E Judá chorou pedindo que o senhor do Egito não prendesse Benjamim.

Aplicação da Lição
Professor enfatize aos pequenos que está atitude de José era para testar seus irmãos, se eles haviam mudado, ou se ainda fariam as mesmas maldades que fizeram com ele com Benjamim. Se eles se importavam com seu pai, ou se não tinham nenhum respeito em causas dor em seu velho coração.
Jose amava a sua família e queria ver todos felizes e sem mentiras e mágoas, pois Deus se agrada de que todos convivam em amor e respeito.


Fontes Consultadas:
·         Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
·         Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
·         Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
·         Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
·         Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
·         365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
·         Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8º Edição/2009
·         Bíblia para Crianças: Histórias sempre vivas - Lois Rock/Cristina Balit – Editora Sinodal
 
 
 
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 

Fonte: PortalEBD

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