sexta-feira, 1 de junho de 2012

LIÇÃO 10 – GOSTO DA ESCOLA DOMINICAL

Texto Bíblico      Neemias 8.1-12
Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
Então Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos, respondeu: Amém! amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar.
Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.
E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.
Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.
 Então todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas.


Objetivos
Concientizar os alunos da importância da Escola dominical bem como aprender a Palavra de Deus.
  
 A palavra é ....     Alegria
Segundo o dicionário palavra alegria é :
Forte impressão de prazer causada pela posse de um bem real ou imaginário: pular de alegria. / Júbilo, contentamento, gáudio. / Tudo que alegra e contenta: os filhos são a alegria dos pais. / Sucesso feliz. / Festa, divertimento. Antônimo de tristeza e descontentamento.

Mas em termos bíblicos  “alegria”  supera todas essas definições, pois a alegria de Deus, é algo que flui de nosso interior, e não vem apenas motivada por um acontecimento externo.

É com esta alegria que devemos vir a Casa de Deus, para aprendermos a sua Santa Palavra.


Aprendendo a Bíblia

A Escola Dominical tal como a temos hoje é uma instituição moderna, mas tem suas raízes aprofundadas na antiguidade do Antigo Testamento, nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel.

a)    Nos dias de Moisés
Examinado o Pentateuco, vemos que no princípio, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino da revelação divina no lar. O lar então, era de fato uma escola onde os filhos aprendiam a temer e amar a Deus (Dt 6.7; 11.18,19).
 Havia também reuniões públicas de que participavam homens, mulheres e crianças, aprendendo a lei divina (Dt 31.12, 13).

b)   Na época dos sacerdotes, reis e profetas de Israel
Os sacerdotes, além do culto divino, tinham o encargo do ensino da Lei (Dt 24.8; 1 Sm 12.23; 2 Cr 15.3; Jr 18.18).

c)   Durante o cativeiro babilônico
Nessa época, os judeus no exílio, privados do seu grandioso templo em Jerusalém, instituíram as sinagogas tão mencionadas no Novo Testamento. A sinagoga era usada com escola bíblica, casa de cultos e escola pública.

d)   No pós, cativeiro
O capítulo 8 do livro de Neemias dá um relato de como era a escola bíblica popular de então - ou como chamamos hoje: Escola Dominical. Esdras era o superintendente (NE 8.2); o livro texto era a bíblia (v.3); os alunos eram homens, mulheres e crianças (v.3; 12.43). Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos (v.4) e outros treze serviam de professores ministrando o ensino (v. 7,8). Afirma o versículo 8 que os professores liam a palavra de Deus e explicavam o sentido para que o povo entendesse.
 O resultado desse movimento de ensino da Palavra foi a operação do Espírito Santo em profundidade no meio do povo, conforme atesta todo o capítulo 9 e os subsequentes do livro de Neemias.

e)   Nos dias de Jesus
 Jesus foi o grande Mestre, glorificando assim a missão de ensinar. Das 90 vezes que alguém se dirigiu a Cristo nos Evangelhos, 60 vezes Ele é chamado de mestre. Grande parte do ministério de Jesus foi ocupado com o ensino (Mt 4.23; 9.35; Lc 20,1). Sua última comissão a Igreja foi “IDE E ENSINAI” (MT 28.19,20). Sua ordem é clara.

Aonde e a quem Jesus ensinava?

Nas sinagogas (Mc 6.2)

Em casas particulares (Mc 2.1; Le 5.17)

No templo (Mc 12.35)

Nas aldeias (Mc 6.6)

As multidões (Mc 6.34)

A pequenos grupos e individualmente (Le 24.27; Jo capítulo 3 e 4)

O ministério de Jesus era tríplice: Ele pregava, ensinava e operava milagres.
Sendo este ministério outorgado a igreja (MT 28.19; Mc 16.15,18).
Os apóstolos também ensinavam (Mc 6.30b, At 5.21).

f)   Aplicação
 É evidente que se a Igreja de hoje cuidasse devidamente do ensino bíblico junto a crianças e novos convertidos, teríamos hoje uma igreja muito maior. A planta da parábola morreu, não porque o sol crestou-a, mas principalmente, porque não tinha raiz (MT 13.6).

g)   Nos dias da Igreja
Após a ascensão do Senhor, os apóstolos e discípulos continuavam a ensinar. A igreja dos dias primitivos dava muita importância a esse ministério (At 5.41,42).

h)    Apóstolo Paulo
Paulo, grande mestre, foi maravilhosamente usado por Deus nesse mister. Nos seus escritos há alimento, tanto para adultos como para criança de todas as idades. Ele e Barnabé, por exemplo, passaram um ano todo ensinando na igreja em Antioquia (At 11.26). Em Éfeso, ficou três anos ensinando (At 20.20,31). Em Corinto, ficou um ano e seis meses (At 18.11). Seus últimos dias em Roma foram ocupados com o ensino da Palavra (At 28.31).

Fase atual da Escola Dominical
 O movimento religioso que nos deu a Escola Dominical como a temos hoje, começou em 1780, na cidade de Gloucester, no sul da Inglaterra. O fundador foi o jornalista evangélico Roberl Raikes, de 44 anos, redator do Gloucester Journal. Raikes foi inspirado a fundar a Escola Dominical ao sentir compaixão pelas crianças de sua cidade, perambulando pelas ruas, entregues à delinqüência, pilhagem, ociosidade e ao vício, sem qualquer orientação espiritual.

De acordo com as diretrizes de Raikes, nas reuniões dominicais, além do ensino das Escrituras, era também ministrado às crianças rudimentos de linguagem, aritmética e instrução moral e cívica. Raikes enfrentou oposições. As igrejas da época encararam o surgimento da Escola Dominical como uma inovação e coisa desnecessária.
(fonte: http://www.ceofamiliaevida.com/news/como-melhorar-a-escola-biblica-dominical/)


A Escola Dominical no Brasil
A Igreja Metodista trouxe a Escola Dominical para o Brasil. Em 1836, o Rev. Justin Spaulding organizou no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abriu uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua.

Mas o espírito de Raikes, em criar um “instituto bíblico infantil”, somente surgiu dezenove anos mais tarde, através do casal de missionários escoceses independentes, Robert e Sarah Kalley. Eles são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram aquela que é considerada a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não foi grande: apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Evangélica Fluminense, marco da Igrejas Evangélicas Congregacionais no Brasil.
(fonte: Wikipédia)



Historia bíblica
Como foi mencionado no texto acima, a escola dominical  que temos hoje é uma instituição moderna, mas  no antigo testamento, no livro de Neemias temos um relato que em muito se assemelha a Escola Dominical que temos hoje.

Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.

A continuação do texto afirma que o escriba Esdras  se colocou em cima de um estrado de madeira feito para este propósito, e ali perante todo o povo foi  lido o livro da Lei de Deus , assim tanto homens como mulheres puderam ouvir e  aprender a Palavra do Senhor.


Esdras ensina a Palavra ao Povo
Esdras foi um grande líder de Israel que se dedicou ao ensino da Palavra de Deus depois do cativeiro babilônico. Setenta anos de escravidão haviam passado. Morte, fome, opressão e desespero tomaram conta daqueles que foram arrancados de suas famílias e lançados fora da sua terra. Por intervenção divina, o povo voltou à sua terra. O cativeiro acabou. A liberdade é um fato consumado. Todavia, como o povo deveria viver nesse novo tempo? Quais valores eles deveriam abraçar?

É no meio desta crise que surgiu o grande líder Esdras. Neste capítulo 7, versículo 10, Esdras discorre sobre três propósitos do coração de um verdadeiro líder comprometido com Deus e com o seu povo:

1) Ele dispôs o seu coração para conhecer a Palavra de Deus – Ed 7.10

Esdras era um estudioso das Escrituras. Ele examinava minuciosamente a Palavra de Deus. Ele não gostava de superficialidade, antes amava a profundidade, onde as mais sublimes revelações emanavam do trono de Deus. O texto é claro, quando diz que Esdras tinha disposto o seu coração para conhecer a Palavra. Oh como precisamos de líderes que conheçam a Palavra de Deus e o Deus da Palavra.

Vivemos um tempo de grande apostasia, de surgimentos de várias heresias, que infelizmente, tem encontrado guarida no coração de muitos crentes. A cada dia, estamos vendo o povo correndo atrás de uma experiência nova, de um novo modismo, uma nova revelação. Muitas igrejas já abandonaram o estudo sistemático das Escrituras, sendo guiadas por sonhos, visões e revelações. Estamos vendo o surgimento de uma geração analfabeta de Bíblia. Quando falta o ensino fiel das Escrituras, o povo cai no erro, desviando-se das verdades da eterna Palavra de Deus.


2) Ele dispôs o seu coração para viver a Palavra de Deus – Ed 7.10

Esdras não era apenas um estudioso da Bíblia. Há inúmeros deles em nosso meio. Ele não era um teólogo de gabinete, que estava engessado em sua teologia. Ele vivia o que pregava. Sua vida era coerente. Ele não era um teórico. Sua vida era um exemplo e um paradigma para seus ouvintes.



O que vemos hoje, são teólogos que não tem paixão. Tem luz na mente, mas não tem fogo no coração. Tem fome de livros, mas não possuem fome por Deus. São cultos, mas são vazios. Discorrem com diáfana clareza em suas teologias, mas estão secos e duros como um poste. São profissionais da religião!

Há um abismo entre o que as pessoas falam e o que fazem. Há um hiato entre o que os líderes pregam e o que vivem. Há um divórcio entre a profissão de fé e a prática. Muitos são ortodoxos, mas não são ortopráticos. Não basta conhecer, é preciso viver.


3) Ele dispôs o seu coração para ensinar a Palavra de Deus – Ed 7.10

Perceba que Esdras segue uma linha de coerência. Primeiro, ele estuda a Palavra. Você não tem autoridade para ensinar aquilo que você não aprendeu e estudou. Depois, ele aplica essa Palavra à própria vida. Então, ele está apto para ensiná-la aos outros. Será que estamos seguindo estes passos?

Esdras não retém a verdade de Deus apenas para si. Ele não sonega ao povo as insondáveis riquezas da Palavra. Ele não é como o Mar Morto, que somente recebe, recebe, mas nunca dá! O coração deste homem, está transbordando a Palavra de Deus. Esdras dispôs o seu coração para ensinar a Palavra de Deus ao povo. É exatamente isso que precisamos: líderes que amem as Escrituras, amem o povo de Deus e busquem ensinar com profundidade e fidelidade todo o conselho de Deus.
(fonte: http://davarelohim.blogspot.com/2010/03/propositos-do-coracao-esdras-710.html)



Atividades:

Pinte o desenho, e leve a família pelo labirinto ate a Bíblia.

Imagem:http://2.bp.blogspot.com


Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira

Fonte: PortalEBD

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