quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

LIÇÃO 7 – JESUS ENSINA SOBRE O PERDÃO

Ao Mestre
Prezado (a) contar história é uma arte que requer dedicação e muita sinceridade. Passe segurança aos pequenos. Não se desculpe ao começar, nem em palavras nem com uma expressão corporal encurvada. Conte em suas próprias palavras. Deixe a imaginação funcionar - isto é o que cria mágica e não malabarismos da memória. Se der branco, continue. Não faça caretas, brigue nem se desculpe.
Continue descrevendo detalhes de cores, locais.. isto estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Para contar histórias você precisa de um pouco de habilidade, sinceridade (não tente fingir alegria, tristeza, etc.. seja verdadeiro!), entusiasmo verdadeiro (não ser barulhento ou artificial), animação (em gestos, voz, expressão facial) e mais importante, ser você mesmo.

A introdução é crucial. "Você vai ganhar ou perder nos 3 primeiros minutos dependendo de como você começa".Você tem que criar sua "audiência no grupo de crianças, cada uma com seus próprios pensamentos e focos de atenção, antes que você possa começar a contar uma história para elas. Deve haver, na introdução, o indício de que coisas excitantes irão acontecer, incitando a curiosidade, unindo as crianças em antecipação. Não dê tudo na introdução. Sempre mantenha um certo nível de mistério, antecipação e surpresa durante toda a história.
Nós adultos tendemos a subestimar a capacidade das crianças de imaginar e fantasiar, e assim, muitas vezes fazemos muitos esforços para explicar ou justificar o "cenário" ou explicar tudo com detalhes. Na verdade o que atrai as crianças é a possibilidade de entender os aspectos implausíveis da história depois; o que é ótimo, você tem a atenção delas e elas ficarão pensando no que você disse.
Nós queremos que a mensagem chegue clara e bem definida. Nosso objetivo é comunicar as verdades da Bíblia de uma maneira pessoal e com uma aplicação clara. Seja qual for a maneira que você conte a história, tenha certeza de ser objetivo! Não presuma que as crianças vão entender. Torne a história o mais real possível. Barret diz para não "contar a história de uma maneira cansada ou mal resumida. Pule dentro da narrativa, com a mesma intensidade que os fatos... escolha UM ponto e conte-o como se fosse a notícia mais interessante do mundo".
Mantenha simples e direto
Uma vez terminada a história, não fique divagando e corrigindo. Deixe os pensamentos das crianças presos no ponto da história, na mensagem central dela. Regando esses cuidados com oração com certeza, terá alcançado o objetivo de sua aula .
Texto Bíblico:  Mateus 18.21-35
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a:
Compreender a importância do perdão. Quando oramos o Pai Nosso, assumimos um acordo: “Perdoa-nos, assim como perdoamos aos que nos tem ofendido”
Introdução
Esta parábola nos ensina o segredo da Igreja alcançar a verdadeira união, a UNIDADE que tanto falamos e que Deus exige que haja nos membros do Corpo de Cristo.
O Segredo da unidade é o PERDÃO. E é sobre isso que nos conta esta parábola.
O Senhor Jesus nos fala de um rei que perdoou uma dívida altíssima de seu servo. Dívida esta que ele jamais poderia pagar, simplesmente porque se “compadeceu” dele.
Esse sentimento deve estar no ser de cada cristão, afim de que através do perdão verdadeiramente sejamos unidos.
Definição da palavra Perdão
Segundo dicionário Vine é o verbo grego aphiemi, que primariamente significa “enviar para a frente” “despachar”, denotando assim “remir” ou “perdoar” – dívidas (Mt 6.12; 18.37,32), sendo estas completamente canceladas, envolvendo a remoção completa da causa da ofensa, tal remissão é baseada no sacrifício expiatório de Cristo.
O perdão humano deve ser estritamente semelhante ao perdão divino, por exemplo, Mt. 6.12 (NTLH): “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.”
Se certas condições são cumpridas, não há limitação à lei de Cristo sobre o perdão (Mt 18.21,22). As condições são arrependimento e confissão (Mt 18.15-17; Lc 17.3).
Explicando a parábola
Este rei é o próprio Jesus. Ele veio até nós, ele queria acertar as nossas contas com Deus. Ele nos conheceu, conheceu nossa dívida. Ele sabia que nós jamais poderíamos pagá-la. E Ele se compadeceu de nós. Ele sentiu as nossas dores, se deu por nós, nos libertou e nos perdoou. E o que nós temos feito depois disso?
Muitos cristãos acreditam que já fizeram a sua parte, que já se arrependeram dos seus pecados, e agora estão livres para prosseguir. Querem trabalhar na obra, servir o reino, mas mantém em seu coração a sujeira da falta de perdão. Mesmo sabendo que Jesus nos perdoou, e continua nos perdoando todas as vezes que nos arrependemos diante do Pai; muitos de nós nos recusamos a resolver as nossas “pendências” com os irmãos. Nos recusamos a fechar as feridas do nosso coração e deixamos uma brecha enorme para o diabo entrar nas nossas vidas.
E o perdão não é somente para grandes marcas, grandes afrontas, para os grandes inimigos. O perdão deve ser liberado para todas as situações, grandes e pequenas, contra inimigos ou amigos. Muitas vezes por situações tão pequenas, deixamos que aquela mágoa cresça dentro de nós, e sufoque o amor de Jesus em nosso coração. E aí, com o coração endurecido, não queremos perdoar. Muitas vezes nós mesmos pecamos, e não queremos pedir perdão.
Não reconhecemos as nossas falhas. Não achamos que o nosso próximo é digno de receber o nosso pedido de desculpas. Pensamos: “Ah! Eu não tenho muito contato com ele mesmo. Se eu me mantiver longe dele, não preciso resolver essa situação.”
Mas a palavra de Deus diz: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mt 5.23-24).
Se temos alguma pendência com nosso irmão, devemos resolvê-la antes de fazermos a nossa oferta, a nossa oração. Muitas vezes oramos, oramos e oramos, e não recebemos resposta. Mas será que Deus não nos está ouvindo? Será que ele não quer nos atender? Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” (Jo 14.13).
Sim! Ele nos ouve! Mas será que nós o ouvimos?
As nossas orações são impedidas, ou seja, não conseguimos ouvir sua resposta, porque o nosso coração está marcado. Temos dentro de nós a sujeira do perdão não liberado, de uma situação mal resolvida, de uma pendência com o irmão.
A parábola diz que quando os demais conservos viram a atitude daquele homem que havia tido sua divida perdoada, eles se entristecera muito, e declararam ao seu Senhor. Os anjos de Deus estão em todo o tempo ao nosso redor, anotando tudo o que fazemos. Deus é onisciente, ele sabe de todas as coisas. E Jesus diz: “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” (Ap 22.12).
Sabemos que o Senhor nos perdoa quando nos arrependemos. Vamos continuar carregando a culpa dentro de nós? Vamos deixar o nosso coração se endurecer dia após dia? Então o texto continua dizendo que o Senhor chamou o servo, e disse: “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?”
Se compadecer é sentir a dor do outro, é colocar-se em seu lugar.
Muitas vezes queremos o perdão de Deus, mas não queremos perdoar, não queremos fazer a nossa parte. Se continuarmos a nossa caminhada desta forma, não poderemos fazer parte da obra de Deus. Não estaremos em unidade. Haverá marcas entre nós. Marcas que nos separam, uns dos outros. Marcas que nos separam de Deus, que nos afastam de seus propósitos. Como podemos orar pela unidade das igrejas no mundo todo, se não somos capazes de mantermos a unidade dentro das nossas próprias igrejas?
 É a falta de unidade que causa divisões na igreja. É a falta de perdão e a marca do pecado que impede a unidade do povo de Deus. E Jesus termina a parábola dizendo que Deus somente nos perdoará, se perdoarmos as ofensas de nossos irmãos. Você tem certeza de seu perdão?
Seu coração está limpo?
Peça ao Pai para revelar as feridas escondidas por satanás dentro de você, para que, arrependido, receba a plenitude do perdão do Senhor, sua paz, e sua capacitação para a obra, em santidade e pureza de coração.
Que o Pai Celeste continue nos moldando, para honra e glória do Seu santo nome.
É a falta de unidade que causa divisões na igreja. É a falta de perdão e a marca do pecado que impede a unidade do povo de Deus. E Jesus termina a parábola dizendo que Deus somente nos perdoará, se perdoarmos as ofensas de nossos irmãos. Você tem certeza de seu perdão? Seu coração está limpo?
Peça ao Pai para revelar as feridas escondidas por satanás dentro de você, para que, arrependido, receba a plenitude do perdão do Senhor, sua paz, e sua capacitação para a obra, em santidade e pureza de coração.
Que o Pai Celeste continue nos moldando, para honra e glória do Seu santo nome.
Aplicação da Lição
Prezado (a) enfatize aos pequenos que a parábola do credor incompassivo ensina a Pedro e a todos nós o motivo pelo qual devemos perdoar sem limites.
Deus nos perdoou tantas coisas ao nos conceder o dom gratuito da salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós, é irrisória, em comparação a isto.
Perdoar aos que nos ofende seria o mínimo que poderíamos fazer, refletindo assim, um pouco da bondade divina que tem sido derramada em nossas vidas (Mt 6.14,15).
Fontes Consultadas:
•    Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
•    Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
•    Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
•    Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
•    Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
Colaboração para o Portal Escola Dominical: Profª. Jaciara da Silva.

Fonte: PortalEBD

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